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sexta-feira, 10 de junho de 2011

CINE. Idéias boas para se ganhar mercado


Há quanto tempo eu ouço falar na criação de um polo de áudio-visual no Ceará? Há uns 21 anos. Pelo menos, essa é a data da criação do Cine Ceará, que atualmente acontece em sua versão 2011 e cujo fórum discute exatamente esse processo.

Gostei de ouvir um dos produtores do animação 'Rio, o filme', Renato Falcão, ao falar sobre o dilema arte x indústria. Pois bem, durante o Fórum de Ideias Inovadoras em Políticas Públicas, ele foi bem realista ao citar que o Cinema Brasileiro precisa adotar uma linha de trabalho que vise, além da produção, a sustentabilidade de mercado.

Para bom entendedor, isso significa que as produções devem ter em vista o alcance do público. Ele não propôs seguir a linha hollywoodiana, mas até citou que poderia ser um equilíbrio entre Hollywood e França. "O Cinema Brasileiro deve rever conceitos e escolher um caminho que deva seguir para situar-se no mercado".



Na verdade, concordo que o Cinema deva ter produções mais elaboradas, dando ênfase a criatividade autoral mas sem jamais abandonar produtos de comercialização onde o público consiga se ver, para que o próprio Cinema se pague e não precise eternamente viver dependente dos subsídios do governo.

Presente ao encontro, o senador Inácio Arruda foi também muito realista ao dizer que nós, brasileiros, precisamos faturar também com o Cinema "que é arte, cultura, mas é um grande negócio", no que eu concordo.

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