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Mostrando postagens com marcador tragédia. Mostrar todas as postagens
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domingo, 27 de janeiro de 2013

MÍDIA. As lições da tragédia de Santa Maria

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A tragédia de Santa Maria deixa lições para todos em termos de discutir a segurança de locais de grande aglomeração - o alvará estava vencido desde agosto passado -, além de uma reflexão sobre a obtusa visão de comerciantes - os seguranças teriam trancado as portas para impedir que pessoas fugissem sem pagar a conta -, o que revela estreiteza de comportamento humanitário numa hora dessas. Mas há um outro dado que preciso destacar, relacionado a rapidez da informação. 

Com os novos recursos da mídia e a ajuda providencial das redes sociais, hoje em dia facilmente se consegue ter noção de tudo que acontece no mundo, em tempo real. A presença de tuiteiros e blogueiros, dando informações das proximidades da tragédia na hora em que ela ocorria - o próprio governador Tarso Genro fez uso dessas ferramenta para transmitir orientações ao seu pessoal -; a presteza das estações de rádio - a Gaúcha, 600 AM e FM 93.7 alteraram sua programação para prestar serviço na madrugada -, denotam como a democratização da informação tem sido importante.



O uso de câmeras em celulares - salve o Istagram! - é uma outra ferramenta que auxiliou as redações de jornais e emissoras de tv a ilustrarem os boletins e as transmissões ao vivo. Uma dessas imagens, feitas por um dos sobreviventes, revela o show pirotécnico que, provavelmente, tenha sido a causa do incêndio. 

A agilidade com que a informação circula hoje em dia, favorece a que, rapidamente, um fato como esse fosse estampado nos portais de notícias do mundo inteiro possa inteirar a todos sobre as ocorrências e o poder de comoção que, nessas horas, une uma nação. 



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

JORNAIS. O porquê que historia a tragédia

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Na semana que passou, os jornais do mundo estamparam mais uma tragédia dos  EUA relacionada aos tiroteios de Newton, Coneticutt. 

E como bem citou Eduardo Tessler. em Mídia Mundo, alguns jornais acertaram na pergunta ao manchetar: Por que?

"É muito melhor para um jornal buscar o porquê do que ficar repetindo as informações gastas de tanto aparecerem na TV e na Internet".

O jornal NH (Novo Hamburgo, RS) apostou tudo na grande tragédia dos EUA e acabou acertando na pergunta.

terça-feira, 24 de julho de 2012

MASSACRE. Jornalista escapara de tiroteio

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Você acredita em destino? Ele explicaria o caso da jovem norte-americana que se salvou de um tiroteio mortal no Canadá, poucas semanas atrás, para acabar morrendo naquele massacre durante a estreia do filme de 'Batman', em Aurora no Colorado, EUA. Era a blogueira Jessica Redfield, nome pelo qual a jornalista Jessica  Ghawi, 24 anos, assinava seu blog "A Run on of Thoughts" (Uma corrida de pensamentos) e em redes sociais. Ela estava começando a carreira na área esportiva. Pois em junho, ela esteve a ponto de morrer em um ataque a Toronto, no Canadá e contou como se salvara em seu blog. 

Jessica encontrava-se em visita com seu noivo a Toronto, quando escapou de um tiroteio mortal no centro comercial a cidade. Por muito pouco, ela não foi alvo. Seus últimos posts no Twitter ainda são de dentro da sala do cinema. Neles, ela fala que faltava 20 minutos para o início da sessão e, noutro, registra o esforço que fez para conseguir estar na sessão da meia noite do 'The Dark Knight Rises'. Destino?


segunda-feira, 18 de abril de 2011

JORNAL escrito à mão já é peça de museu


O jornal impresso não morre nunca. Mesmo em tragédias como a do Japão se tem o bom exemplo disso. O terremoto e o tsunami deixaram a cidade de Ishinomaki sem eletricidade. Não havia energia para mover as rotativas do 'Ishinomaki Hibi Shimbum', o diário local da cidade. Mas o periódico saiu às ruas assim mesmo.

Seis redatores escreveram à mão as notícias para os afetados pela tragédia e levaram os rudimentares jornais para a distribuição com os assinantes. Esses números extraordinários do Ishinomaki Hibi Shimbum serão expostos agora no The Newseum, o museu do jornalismo do grupo Time Warner, que se localiza nos EUA.

As páginas explicam aos leitores que o terremoto havia sido o maior da história do Japão, além dos avisos de socorro e apelos da população.

Foram seis dias de jornalismo impresso com marcadores coloridos, de 11 de Março até a volta da energia no dia. Ishinomaki foi uma das cidades mais atingidas pelo terremoto. Cerca de 80% das casas foram destruídas, matando cerca de 1.300 pessoas e 2.700 ainda estão desaparecidas.

A partir de 18 março Ishinomaki Hibi Shimbum voltou a ser impresso e está agora oferecendo edições gratúitas a todos os refugiados.

Fonte: EditoresWeblog.org

sexta-feira, 11 de março de 2011

TWITTER. A página dos tsunamis na Internet


É incrível a força das redes sociais. No Twitter, o Tsunami Watch é uma das páginas mais acessadas. Ela contém boletins atualizados sobre a onda que destruiu a costa do Japão e atingiu outros países que estão no Pacífico.

domingo, 16 de janeiro de 2011

RIO. O samba profético de Tom Jobim



O jornal El Pais refere-se à tragédia do Rio e lembra que o local onde o grande Tom Jobim fez 'Águas de Março' foi destruído pela avalanche. A fazenda de Jobim, a quem o jornal espanhol refere-se como 'deus da música', está localizada em Poço Fundo, na pequena cidade de São José do Vale do Rio Preto, na qual o músico, amante da natureza, tinha feito um excelente trabalho de recuperação da vegetação nativa.

A letra de seu samba famoso 'Águas de Março', escrita em 1972, parece reunir imagens proféticas: "É pau, é pedra, é o fim do caminho; a chuva está chovendo, é o fundo do poço. É a noite, é a morte".

O neto de Tom, Daniel, acredita que seu avô era um verdadeiro profeta que denunciou e mostrou preocupação em suas entrevistas pelo desmatamento da área de beleza natural, berço eterno convertido em um cemitério de inocentes vítimas pela negligência dos políticos sem sensibilidade ecológica.

sábado, 15 de janeiro de 2011

JORNAIS. Tragédia das águas! Que tragédia?



Citado entre os jornais brasileiros do Guia de Mídia, 'A Voz da Região' de Nova Friburgo, parece nem tomar conhecimento da tragédia que marca a sua cidade. A edição online deste 15 de janeiro, privilegia chamadas de Xuxa, notícias do BBB 11 ou o final da novela Passione.

Quer prova maior de que jornalismo tem que ser feito por jornalistas?