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A tragédia de Santa Maria deixa lições para todos em termos de discutir a segurança de locais de grande aglomeração - o alvará estava vencido desde agosto passado -, além de uma reflexão sobre a obtusa visão de comerciantes - os seguranças teriam trancado as portas para impedir que pessoas fugissem sem pagar a conta -, o que revela estreiteza de comportamento humanitário numa hora dessas. Mas há um outro dado que preciso destacar, relacionado a rapidez da informação.
Com os novos recursos da mídia e a ajuda providencial das redes sociais, hoje em dia facilmente se consegue ter noção de tudo que acontece no mundo, em tempo real. A presença de tuiteiros e blogueiros, dando informações das proximidades da tragédia na hora em que ela ocorria - o próprio governador Tarso Genro fez uso dessas ferramenta para transmitir orientações ao seu pessoal -; a presteza das estações de rádio - a Gaúcha, 600 AM e FM 93.7 alteraram sua programação para prestar serviço na madrugada -, denotam como a democratização da informação tem sido importante.
O uso de câmeras em celulares - salve o Istagram! - é uma outra ferramenta que auxiliou as redações de jornais e emissoras de tv a ilustrarem os boletins e as transmissões ao vivo. Uma dessas imagens, feitas por um dos sobreviventes, revela o show pirotécnico que, provavelmente, tenha sido a causa do incêndio.
O uso de câmeras em celulares - salve o Istagram! - é uma outra ferramenta que auxiliou as redações de jornais e emissoras de tv a ilustrarem os boletins e as transmissões ao vivo. Uma dessas imagens, feitas por um dos sobreviventes, revela o show pirotécnico que, provavelmente, tenha sido a causa do incêndio.
A agilidade com que a informação circula hoje em dia, favorece a que, rapidamente, um fato como esse fosse estampado nos portais de notícias do mundo inteiro possa inteirar a todos sobre as ocorrências e o poder de comoção que, nessas horas, une uma nação.