A guerra da Ucrânia chega aos seis meses. E a imprensa mundial dedica o domingo a rediscutir o conflito. O espanhol El Mundo publica hoje em sua capa as fotos de crianças inocentes que foram mortas durante o conflito.
Nosso leitor Aurílio de Sá, lá do Crato, nos pede para comentar sobre a situação da antiga rádio Dragão do Mar 690, hoje denominada de Shalom. O CNPJ, segundo ele, continua Radio e Jornais do CE. "Desde de 05/08 ela está com uma dívida enorme com o ECAD. Não toca música e de cinco em cinco minutos faz um pedido de dinheiro para saldar a dívida - em torno de R$ 311 mil".
Aurílio estou entrando em contato com a direção da emissora para tecer maiores detalhes em torno dessa denúncia. Desde já lamento o estado a que chegou a histórica Dragão, que foi de Moisés Pimentel e que, antes da ditadura, foi uma emissora bem articulada, chegando a sofrer sanções com Censura, a ponto de sofrer sanções e ser comandada por um general.
A HISTÓRIA DA DRAGÃO
A montagem da Rádio Dragão do Mar foi iniciada pelo Partido Social Democrata (PSD), que visava disputar as eleições gerais de 1958. O partido fazia grande oposição à União Democrática Nacional (UDN), que estava no governo do estado do Ceará através de Paulo Sarasate. A concessão para operação da emissora foi decretada em 20 de novembro de 1957.[3] No mesmo período, a emissora já realizava transmissões experimentais diretamente do 11º andar do Edifício Arara, conhecido por ter abrigado o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários (IAPC), no Centro. O jornalista Blanchard Girão foi o responsável por elaborar a programação da rádio.[
A Rádio Dragão do Mar foi inaugurada oficialmente em 25 de março de 1958 pelo empresário Moisés Pimentel. A emissora foi inaugurada no dia em que se comemora a abolição da escravatura na Província do Ceará e recebeu este nome em homenagem ao líder jangadeiro Francisco José do Nascimento, conhecido como Dragão do Mar, sendo esta uma sugestão do radialista Peixoto de Alencar devido a linha de protesto em que a emissora iria entrar.[2] Outros nomes sugeridos foram Rádio Capital e Rádio Fortaleza.[4] A música tema da rádio era "Terra da Luz", um hino de exaltação de autoria de Humberto Teixeira e Lauro Maia.[5] Sua programação era eclética, mas tinha forte ênfase política, sobretudo nos interesses do partido, quando denunciava problemas de administração da UDN.[6] O radiojornalismo na emissora foi implantado por Peixoto de Alencar[8] e sua direção ficou a cargo dos irmãos Almir e Artur Pedreira, sendo que a direção política esteve a cargo do então deputado estadual Franklin Chaves. Uma das características iniciais era o editorial A Nossa Palavra, uma crônica escrita por Blanchard Girão que era lida por Waldir Xavier às 12h30.[4][5] Além do jornalismo, possuía programas de entretenimento e um elenco de radioteatro.[5]
O site Poder360 calculou o custo do tempo concedido aos candidatos à presidência na sabatina do Jornal Nacional, da TV Globo. Os seis minutos a menos para Bolsonaro na 2ª feira custaria R$10,6 milhões. O candidato à reeleição falou 6 minutos a menos do que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT).
O espaço comercial de 60 segundos nos intervalos do jornal custam R$1.774.200, segundo o Observatório da TV. Somados os 6 minutos a esse valor, o número chega aos 2 dígitos.
Nos primórdios do rádio, os locutores eram mais formais, como Heron Domingues, a voz do Repórter Esso. Eles modulavam sua emissão vocal de modo a parecerem mais graves, sérios e distantes.
Duas das vozes mais familiares do jornalismo brasileiro iniciaram suas carreiras no rádio: Cid Moreira e Sérgio Chapelen.
Entre as vozes femininas, uma das precursoras foi a escritora, jornalista e radialista Edna Savaget. Outra grande diva da locução radiofônica, a saudosa Maravilha Rodrigues, foi mais uma voz feminina que conquistou o coração dos ouvintes.
A locução radiofônica aborda assuntos variados, como música, política, economia, comportamento e esportes. A dinâmica da voz altera a construção do sentido no discurso para apresentar emoções e significados diferentes.
Com o passar dos anos, as vozes das locuções radiofônicas foram se tornando cada vez mais informais, mais próximas do público.
TEXTO ORIGINAL AGÊNCIA BRASIL
Os números da audiência das entrevistas no Jornal Nacional, nas quais participaram Jair Bolsonaro e Ciro Gomes, foram recordes. Bolsonaro chegou a 33 pontos de média segundo a Kantar Ibope Media, enquanto Ciro atinbgiu 29 pontos. O placar representa um crescimento de 21% (ou 5 pontos) sobre a média do JN em 2022. Nesta quinta será a vez Luiz Inácio Lula da Silva.
Insistir nessa estratégia é cada vez mais um ato de suicídio.
O episódio envolvia a cantora Ivete Sangalo que teria sido "ignorada" por ele, quando surgiu de roupão, batendo no vidro do carro de Bonner e chamando por ele. O jornalista afirmou que não havia percebido que ela estava com o grupo que "fazia festa" no local.
Em 49 anos de carreira, Ricardo Boechat teve passagem pelo O Globo, O Dia, Estado de São Paulo e Jornal do Brasil, além de uma presença marcante como colunista na TV Globo e na revista Isto É.
Mas o jornalista brilhou nas manhãs da Band News fm no Rio de Janeiro e nas noites da TV Bandeirantes como âncora do Jornal da Band.
Na televisão já presenciávamos um pouco da indignação e dos comentários ácidos de Boechat, mas era na rádio que o jornalista realmente falava com liberdade e intimidade com os ouvintes.
Na tarde do dia 11 de fevereiro de 2019, Ricardo Boechat faleceu com 66 anos em um acidente de helicóptero em São Paulo, mas seu legado é eterno.
Muito maior do que os três prêmios Esso ou os oito prêmios Comunique-se, fica a herança de um comunicador amado pelo povo, respeitado pela imprensa e com um inestimável poder de criação de laços e afetos através da busca pela notícia.
TEXTO ORIGINAL AGÊNCIA BRASIL
REQUISITOS E QUALIFICAÇÕES
O Centro Cultural Bom Jardim, através do Programa de Teatro da Escola de Cultura e Artes apresenta o espetáculo “Fastio: Ceia da Fome”, produzido como projeto de conclusão do módulo de montagem do Curso Extensivo de Teatro do equipamento.
A estreia do espetáculo aberta ao público geral acontece no dia 26 de agosto, no Teatro Marcus Miranda do CCBJ e segue em turnê nos dias 30 e 31 no Centro Cultural Dragão do Mar e nos dias 13 e 14 no Teatro José de Alencar.
SERVIÇO
“Fastio: Ceia da Fome”
Data: 26 e 27 de agosto.
Horário: 19h.
Local: Centro Cultural Bom Jardim - Teatro Marcus Miranda.
Entrada gratuita
Muitas emissoras foram criadas especialmente para este novo modo de transmissão.
As rádios tradicionais também estenderam sua programação para sites e plataformas de streaming na internet com programação híbrida, unindo áudio, vídeo, texto e fotos, além de serviços de busca, previsão do tempo, chats, podcasts, lives, biografias de artistas, receitas culinárias, fóruns de discussão, letras cifradas de músicas. As possibilidades são realmente infinitas.
A interação entre o público e as web rádios modificou-se, tornando o ouvinte muito mais participativo na programação das emissoras.
Novos hábitos de audição foram incorporados e houve um aumento significativo na diversificação dos aparelhos receptores.
Computadores, celulares, tablets e outros dispositivos digitais portáteis passaram a ser alternativas para o ouvinte de rádio.
O rádio sempre soube se adaptar às inovações tecnológicas de cada tempo.
Com as mudanças sociais produzidas pela internet e pela convergência das mídias, ele passou por mais uma reconfiguração e transformou-se em um meio de comunicação expandido e hipermidiático que transita entre as heranças do formato analógico e as novas possibilidades de produção, veiculação e consumo que as redes sociais e plataformas digitais oferecem.
ORIGINAL: AGÊNCIA BRASIL-EBC
FONTE: Gshow
