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Esses zeros marcavam a contagem regressiva: agvora o dia chegou. É hoje |
Venho da pré-estreia de
'O Filme dos Espíritos'. Considero um bom trabalho dos seguidores da doutrina kardecista, divulgando uma obra que marcou minha vida. Quando eu conheci o livro básico da codificação espírita, tive a sensação de abrir uma janela para a dimensão da Luz. Respostas a tantas indagações transcendentais se confirmaram. O mundo estava melhor explicado. A vida, compreendida em toda a sua extensão.
O filme de André Marouço, com Reinaldo Rodrigues, Nelson Xavier, Ana Rosa, Ênio Gonçalves, Etty Frazer e Luciana Gimenez, parte de um bom enredo que mescla dúvidas em torno dos porquês da Vida: de onde viemos, por que estamos aqui, por que sofremos, por que morremos. E procura esclarecer as questões da obra de Allan Kardec, de uma forma sincera, aberta e reflexiva.
É um filme autoral. Por isso, não se espere dele o ritmo hollywoodiano que estamos afetos a acompanhar as produções estrangeiras, nem a medida das novelas globais. Ele tira proveito de boas inserções no roteiro para discutir o drama da obssessão (as pessoas que são possuídas por espíritos), passando pelo aborto e respeito a dignidade humana.
O filme tem tudo para fazer carreira e mostrar que o chamado Cinema Transcendental ainda tem muito gás para oferecer à Sétima Arte. Para isso, o apoio do público, indo aos cinemas a partir de hoje, e a certeza de um programa expressivo.