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Mostrando postagens com marcador Lira Neto. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

LIVROS. Lira Neto lança 'Getúlio' na Bienal

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Lira Neto foi a sensação de ontem na X Bienal Internacional do Livro do Ceará. O jornalista e escritor Lira Neto lançou “Getúlio: dos anos de formação à conquista do poder (1882-1930)”. 

Lira Neto já ganhou o prêmio Jabuti de melhor biografia em duas ocasiões, por “O inimigo do rei: uma biografia de José de Alencar” (Globo, 2006) e por “Padre Cícero – poder, fé e guerra no sertão” (Companhia das Letras, 2009). 

O cearense é autor também de “Maysa: só uma multidão de amores” (Globo, 2007); ”Castello: a marcha para a ditadura” (Contexto, 2004); “O poder e a peste: a Vida de Rodolfo Teófilo” (EDR, 1998); e “A herança de Sísifo: da arte de carregar pedras como ombudsman na imprensa” (EDR, 2000).

quinta-feira, 14 de junho de 2012

LIVROS. 'Getúlio' de Lira Neto vai pro cinema

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Lira Neto lança hoje na Livraria Cultura o primeiro volume da triologia sobre o presidente Vargas. "Getúlio - Dos anos de formação à conquista do Poder" é, segundo Lira, o seu projeto mais arrojado. Conversei com o autor agora há pouco e ele revelou para os ouvintes do nosso programa na Povo-CBN que, antes mesmo de ser lançado, o livro já teve os direitos vendidos para o cinema e para a TV.

Agradecimento a Kico Gomes

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

CINEMA. Livro de Lira Neto virará filme


O escritor/jornalista cearense Lira Neto terá o seu "Padre Cícero - Poder, Fé e Guerra no Sertão" transformado em filme. Rodrigo Teixeira é quem será o produtor e Sérgio Machado o diretor - "Cidade Baixa" (2005) e "Quincas Berro d'Água" (2010).

Neto já teve um de seus livros, a biografia "Maysa - Só Numa Multidão de Amores", transformado em minissérie pela Globo.
FALANDO NISSO

"O livro do Lira não foi transformado em minissérie, ele foi um dos utilizados, até porque o diretor da minissérie era o filho da Maysa que, evidentemente, conhece a história da cantora muito mais do que o jornalista cearense..."
Obrigado ao anônimo [ q eu + ou - sei quem é) pela ajuda.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Jabuti. Convite do Lira para o voto popular



A edição 2010 do Prêmio Jabuti tem uma novidade este ano. É o voto popular, onde os leitores poderão eleger o livro de sua preferência. A votação começou hoje. O nosso Lira Neto é quem dá a dica - ele que está relacionado entre os premiados de 2010 com a [ excelente ] biografia do padre Cícero.
"Nonato, meu caro, obrigadíssimo pela referência ao Jabuti para a biografia de Padre Cícero. Este ano, o prêmio tem uma categoria especial: Livro do Ano, por Votação Popular. Todo mundo pode votar nos seus preferidos em ficção e não-ficção. Basta clicar aqui no link para o site da Câmara Brasileira do Livro: http://vai.la/1tkwParabéns pelo blog, excelente como sempre. Grande abraço do amigo Lira Neto".

sexta-feira, 12 de março de 2010

Violência. Lira Neto abre nossos olhos e mentes


Chego em casa, abro o e-mail e me deparo com a dica da Socorro Acioli para que eu leia a crônica de Lira Neto, sobre a morte da empresária. Ao telefone, um colega de trabalho diz que é mais um bom texto do nosso Lira. O link do 'Liberdade Digital', diz que o Emílio Moreno compilou todo o conteúdo. Fui ler. E adorei. proveito para dividi-lo com os leitores do GENTE DE MÍDIA, parabenizando o meu antigo editor do Vida&Arte.
A bala que matou Marcela

Eu não conhecia a empresária Marcela Montenegro. Mas sei muito bem quem é o autor do disparo que a atingiu: a nossa indiferença cotidiana. Isso mesmo. É exatamente isso o que você leu: quem atirou em Marcela foi nossa estupidez e nossa omissão. Todos nós somos os seus algozes.

As coisas sempre estiveram aí, debaixo de nosso focinho, e sempre teimamos em não querer olhar para elas. Porém, quando a tragédia se instala de forma tão violenta e em um cenário tão próximo a nós, ficamos estarrecidos, quedamos desesperados, exercitamos uma tardia mistura de medo, desconsolo e indignação. Tudo porque se esgarçou o ilusório cordão de isolamento que parecia separar nosso paraíso refrigerado do abrasador inferno das ruas. Agora sabemos. Ninguém está imune. A peste está solta.

Até então, era como se o barril de pólvora no qual vivemos sentados não fosse de nossa conta. Mas quando a bala perversa atinge a cabeça de um de nós – ou alguém que bem poderia ter sido um de nós -, só assim despertamos de nosso sono letárgico de classe média deslumbrada e clamamos por providências contra a barbárie. É claro que as autoridades do setor de segurança precisam ser chamadas, com todo o rigor, à razão. Cabe a elas reprimir o faroeste caboclo, explicar como uma zona da cidade reconhecidamente dominada por assaltantes sempre permaneceu assim, entregue ao império da pedrada, do tijolaço e da bala.

Mas também é mais do que oportuno, e se torna dolorosamente necessário, refletir sobre a parcela de responsabilidade que nos cabe, pacatos cidadãos, a respeito de um episódio tão hediondo. Aprendemos a rir, de modo confortável e sem culpas, do programa policialesco de televisão que faz piada da violência que grassa em nossas periferias. Fechamos os olhos para as ocupações irregulares de terrenos que, por falta de um ordenamento urbano mais consistente, pululam na cidade e se tornam semeadouros de conflitos. Deixamos placidamente que nossas meninas se prostituam, de modo sórdido, por alguns míseros trocados ou pelo sonho de desposar um príncipe louro, nos inferninhos da Praia de Iracema.

Permitimos, sem dar um único pio, que se instale o vale-tudo, que valha a lei do mais tosco, que a falta de urbanidade seja a regra geral em nossa anestesiada coexistência. Diante de tudo aquilo que fere e incomoda a coletividade, tapamos o nariz, silenciamos a voz, levantamos o vidro fumê do carro, fazemos ouvidos moucos. Como os macaquinhos que se acham muito sábios mas que apenas permanecem sentados sobre os próprios rabos, não ouvimos, não vemos, não falamos. Na verdade, compactuamos com o descalabro. Somos os cúmplices da iniquidade.

Uma querida amiga jornalista, por e-mail, ao comentar o crime contra Marcela Montenegro, lamenta que, enquanto isso, ao passo em que a brutal violência coleciona mais uma vítima na cidade, o governador e a prefeita continuem a brigar pela supostamente bizantina questão de um estaleiro. Pois daqui respondo, cara amiga, caros leitores: é bom que prefeita e governador discutam mesmo. E é imprescindível que entremos e coloquemos cada vez mais o dedo e ainda mais lenha nessa briga. Não apenas para produzir aquele tipo de fogo que gera fagulha e calor, mas também para produzir a chama que traz a luz. O debate em torno do tal estaleiro, querida amiga, caros leitores, nada tem de bizantino.

É exatamente por nos esquivarmos de discutir coisas assim, como a proposição de um gigantesco estaleiro na orla urbana da cidade, que chegamos ao ponto onde estamos. Aqui, fique-se claro, não vai nenhuma puxada de sardinha para a brasa de qualquer um dos lados partidários ora em contenda. Não falo – e nunca falarei – de política no varejo. Desde a juventude, sou alérgico a partidos políticos. Falo, isso sim, de uma noção maior de política, falo a respeito de qual projeto de cidade afinal de contas desejamos e estamos erigindo para nós mesmos e para nossos filhos.

Tão esdrúxula quanto a ideia de um empreendimento industrial gigantesco fincado no litoral urbano é a instalação de um jardim japonês encravado na Beira-Mar. O segundo pode até aparentar ser menos polêmico ou menos nocivo do ponto de vista social, econômico, ecológico, paisagístico, urbanístico ou, sei lá, estético do que o primeiro. Mas creio que, ambos, estaleiro e jardim japonês, em maior ou menor escala, são igualmente reveladores de nossos tantos equívocos. Não há, pelo menos ao que eu saiba, uma colônia japonesa constituída em Fortaleza. Qual então o significado daquele monstrengo pretensamente zen plantado em um dos últimos espaços de convivência da cidade? Aquilo não passa de mais uma das tais belas ideias fora do lugar, outra aberração urbana, outro alienígena que pousou na cidade e por ali foi ficando, debaixo da complacência bovina de todos nós.

O que, afinal de contas, isso tem a ver com o tiro que acertou Marcela? – indagará por certo o leitor que teima em buscar compreender os efeitos sem descer ao desvão das causas. Tem tudo a ver, insisto. Não estamos apenas entregando a cidade aos malfeitores, aos turistas sexuais, aos arautos da bagunça, aos políticos talvez bem intencionados que, por serem incompetentes, provavelmente lotarão a ante-sala do inferno.

Nós, também, somos perigosamente belicosos. Cada vez que estacionamos o carro sobre a calçada, tornamo-nos mais selvagens. Cada vez que mudamos de faixa no trânsito sem ligar a sinaleira, contribuímos com a desordem geral. Cada vez que paramos em fila dupla na frente da escola à hora de pegar o pimpolho na saída da aula, reproduzimos a lógica de uma terra sem delicadeza e sem lei. Gentileza gera gentileza, pregava o profeta carioca das ruas. Ao contrário dele, somos habituais fomentadores da grosseria, da falta de educação, da omissão, do oportunismo calhorda.

Se não puxamos pessoalmente o gatilho na direção da cabeça de uma inocente, por vezes nos pegamos fazendo coisa tão nefasta quanto. Estamos matando, pouco a pouco, por sufocamento, uma cidade inteira. Acordemos enquanto é tempo. Fortaleza pede socorro. Barbárie gera barbárie.

PS: Sei que corro o risco de algum parlamentar indecente brandir este texto no plenário da Câmara ou da Assembléia como panfleto político contra fulana ou beltrano. De antemão, repudio-lhe o gesto, Excelência. O senhor sabe bem o tamanho da carapuça que lhe cabe.


E POR FALAR NISSO


Nonato, meu caro amigo.
Obrigado por reproduzir o artigo de hoje, publicado originalmente no DN, em seu blog, do qual sou leitor diário.
O texto, escrito com as tintas da indignação, está repercutindo muito. Em toda a minha vida de jornalista, nunca havia recebido tantos e-mails e retornos como hoje.
È sinal de que apenas verbalizei, em forma de desabafo, aquilo que está preso na garganta de todos nós.
Um abraço do seu velho fã, Lira Neto.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Livro de Lira sobre Pe.Cícero em novembro


Reformulado [e diga-se de passagem, com muita qualidade], o blog do LIRA NETO está mais 'clean' - por que não dizer mais claro? E o melhor: mais atualizado. Uma informação postada no começo desta tarde pelo autor, dá conta de que está saindo seu novo trabalho literário.
"A biografia do padre Cícero Romão Batista será publicada pela Companhia das Letras. O livro, que terá cerca de 500 páginas, trará fotografias de época e fac-símiles de documentos históricos. O lançamento está previsto para novembro deste ano."
Que vire minissérie e revele pela TV às gerações de hoje que figura incrível foi esse espírito chamado Padre Cícero Romão Batista.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Lira Neto refere-se ao seu novo biografado


“Se Carlos Castaneda e o García Márquez tivessem tomado um chá alucinógeno no deserto, ainda assim eles não conseguiriam inventar uma história tão fantástica quanto a vida do Padre Cícero”.

Jornalista e escritor Lira Neto. no Diário do Nordeste, de hoje

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O cearense Lyra Neto critica minissérie Maysa



Biógrafo da cantora e compositora Maysa Matarazzo, o jornalista e escritor cearense Lira Neto não gostou da minissérie adaptada de seu livro "Maysa - Só Numa Multidão de Amores".

"O principal ponto é transformar os assombros e a complexidade de Maysa em algo tão rasteiro", comentou Neto sobre o que mais lhe incomoda em "Maysa - Quando Fala o Coração".

E apesar das críticas, Neto elogiou a interpretação de Larissa Maciel. "Ela está muito bem preparada, vê-se que ela fez um bom laboratório."

"É muito bom que Maysa esteja sendo reconhecida. A minissérie coloca Maysa no lugar que lhe é de direito na cultura brasileira, mas há fatos que até deseducam o público", comentou o autor.

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