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domingo, 22 de setembro de 2013

DEU NO GLOBO. H de Halder e de Holliúdi


 Halder Gomes é fascinado por Bruce Lee. E pelo Ceará. E também por Hollywood. Inspirado, na mesma medida, por referências tão díspares quanto o universo cearense e o hollywoodiano, Halder tem chamado a atenção com um filme que tem como tema justamente o mundo do cinema e a chamada “cearensidade”. Isso tudo, claro, sem deixar de lado a importância das lutas marciais. O longa de Halder, “Cine Holliúdy” (2012), que estreia em novembro no Rio trazendo na bagagem a marca de mais de 330 mil espectadores, já pode ser considerado um fenômeno do cinema nacional. E a equipe gosta de lembrar que a produção, de baixo orçamento, quebrou um recorde de “Titanic”, o de espectadores por sala (2.300 pessoas).
Espécie de embaixador informal de seu estado, Halder mostra que está atento ao alcance da cultura cearense especialmente por escolhas como a de legendar seu filme em português — o que rendeu assunto nas redes sociais.
— Quando o cearense fala rápido, já não é o idioma nacional: é um dialeto — reconhece.
Primeiro, a história de “Cine Holliúdy”, sobre um homem apaixonado por cinema no interior do Ceará, deu origem a um curta.
— Eu e Ana Maria Bahiana estávamos na plateia quando o curta foi exibido no Festival do Rio, em 2005, e nos apaixonamos pelo filme. Fomos atrás do Halder para dizer que ele tinha que transformar aquilo, uma história fascinante, uma ideia genial, num longa — conta José Emílio Rondeau, jornalista e diretor do filme “1972” (2006).
Nascido em Senador Pompeu, a 273 quilômetros de Fortaleza, Halder sempre foi, desde menino, um observador das peculiaridades de sua terra e, principalmente, de sua gente — e sonhava em contar as histórias do Ceará para o mundo. Na conexão Senador Pompeu-Fortaleza-Los Angeles em que viveu, esse sonho, por incrível que pareça, fazia cada vez mais sentido. Nos EUA, Halder fez de trabalhos de stunt fighter (dublê de lutas) a assistência de produção, passando por aulas de taekwondo.
O sonho americano-cearense começou a se concretizar na década de 90, quando o cineasta foi trabalhar pela primeira vez nos EUA — anos antes, ele já havia vivido lá um choque, térmico, em seis meses de intercâmbio estudantil, do mormaço do sertão para o inverno de oito graus Celsius negativos de Detroit.
Desde essa época, o cinema e a luta se misturavam em seus planos para o futuro — da mesma forma como aconteceu com vários outros diretores, que também se apaixonaram pelo mundo dos filmes ao mesmo tempo em que se fascinaram com Bruce Lee (Tarantino é uma referência para o cineasta). Foi assim que Halder, formado em Admistração, tornou-se mestre de taekwondo e diretor de cinema.
Depois de fechar sua academia de artes marciais em Fortaleza e de dirigir um documentário (“Loucos de futebol”), um filme sobre espiritismo (“As mães de Chico Xavier”) e “Cadáveres 2” (embora não tenha havido um “Cadáveres 1”), Halder está enfim realizando o sonho de sair por aí divulgando as coisas do mundo cearense. Entre elas, estão fatos como a popularidade de nomes como Francisgleydisson e o antigo fascínio pela Telefunken colorida 12 faixas.
— Eu me lembro de quando a gente foi assistir ao jogo da seleção na Telefunken do gerente do Banco do Brasil. Sabe, gerente do Banco do Brasil é uma espécie de autoridade na cidade do interior, assim como o prefeito — lembra Halder.
Outras referências de infância são Odair José, Fernando Mendes e Márcio Greyck, que faz uma participação especial em “Cine Holliúdy”. Esse negócio de querer transformar tudo em cinema, o pai de Halder, José Rolin Gomes, nunca entendeu, mas, enquanto viveu, sempre apoiou. Industrial do ramo de algodão e dono de fazenda, ele tinha suas razões para achar complicado o filho escolher se dedicar a algo incerto e que está sempre recomeçando, como a atividade de fazer filmes. Ainda mais no Brasil. E ainda mais no Nordeste. Mas, pelo menos, a mudança da família, de Senador Pompeu para o Ceará, ajudou tanto no cinema quanto nas artes marciais.
Foi da ligação com o universo das lutas que surgiu o nome de sua filha, Kyra, ideia que o cineasta teve por causa da lutadora Kyra Gracie.
— Os Gracie têm isso de colocar nomes fortes nos filhos, e eu estava em busca de um nome assim que pudesse ser pronunciado em qualquer língua — conta Halder, que, depois de namorar por nove anos, casou e teve Kyra, hoje com 8 anos.
A determinação de espalhar fábulas cearense pelo mundo rende agora também uma peça de teatro, “Made in Ceará”, com o mesmo ator que é protagonista de “Cine Holliúdy”, Edmilson Filho, que foi escolhido para o filme por ser ao mesmo tempo ator e lutador profissional. Mais: além de cearense, Edmilson mora nos EUA. É muita coisa em comum com Halder Gomes. Na peça, os temas são as diferenças culturais entre Ceará e Los Angeles.
— Lá no Estados Unidos, na hora de pôr a criança para dormir, a mãe conta história de fada, de princesa, de mágico, de herói. No Ceará, a mãe conta história do Chupa-Cabra, do Papa-Fígado, do Perna-Cabeluda...

FIFA. Veta Lázaro Ramos e Camila Pitanga

.E aí, pensava - como eu - que era a Globo a mandona do futebol brasileiro? Dispensa essa ideia. Depois que a gente fica sabendo que a FIFA vetou a dupla Lázaro Ramos e Camila Pitanga, escalada para apresentar o sorteio da Copa,  em dezembro na Bahia, não tem saída. É a FIFA, gente. 

Agora dispensar Camila Pitanga é, no mínimo, cegueira de quem faz esse tipo de trabalho. 

IMAGEM. A camaleoa Maísa Vasconcelos

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A apresentadora Maísa Vasconcelos é uma camaleoa. Vira e mexe, ela muda sua foto no perfil do Facebook. Hoje, ela amarelou. No figurino, claro. E eu, pra não repetir a mesma imagem, coloquei-a em 10 frames pra deixar a negrada ainda mais curiosa.

VÍDEO. Frases infelizes ganham comercial


“O cavalo está aqui para ficar. O autómovel é apenas uma novidade, uma moda passageira...”. Esta frase, dita por um banqueiro americano em 1903, é apenas uma entre “citações infelizes” compiladas pela Honda para promover o modelo Accord. Em campanha criada pela F/Nazca S&S, a marca reúne diversas frases de pessoas que duvidavam do avanço tecnológico do mundo.
O filme é uma extensão do livro “Citações infelizes sobre o impossível”, entregue durante uma ação de relacionamento da marca realizada em agosto. A Honda também preparou um hotsite, com mais de 120 frases que podem ser compartilhadas nas redes sociais. (Meio e Mensagem)


E o que dizer dessa citação? 

BLOG. De Luana, KS, ouvidão e de Lorrane

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Esses são os 'posts' mais acessados durante a semana que passou aqui no blog: 

272
207
100
88
86

CINE. Quem é melhor para ser Fred Mercury?

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Daniel Radcliffe pode ser o Fred Mercury no cinema. O cotado era o Sacha Baron Cohen, ator que eu sempre achei muito chato. 

TEVÊ. Atriz conta que já experimentou crack

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Nos anos 60 foi capa da Cinelândia
Atriz e ex-jurada do Chacrinha, Elke Maravilha, confessa ter experimentado crack. Ela conta tudo hoje no "De Frente Com Gabi" (no SBT).Elke fala dos casamentos - foram oito - e faz uma confidência de arrepiar qualquer ser humano... Ah! vão assistir o programa da Marília Gabriela.

LEITURAS. Os estádios, depois da Copa

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Lembra-se do bordão "imagine na Copa"? Pois o escritor José Roberto Torero resolveu desdobrá-lo e escreve hoje artigo na Folha intitulado "Imagina depois da Copa".

O autor foca a questão dos estádios de futebol construídos para as copas das Confederações e do Mundo e que, segundo ele, "ficarão às moscas".  A sugestão do jornalista, escritor e roteirista, autor de "O Chalaça" e "Uma História de Futebol"  é que de que faça um piscinão em Cuiabá ou um zoológico em Manaus.

Para ler o artigo, clique AQUI (assinantes)

JORNAIS. O clichê do antigo colunismo social

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Alan Neto - aqui não falo do comentarista esportivo mas o dominical da página dois de O Povo (antiga coluna Vale Tudo) -, reedita hoje um velho clichê do antigo colunismo social ao citar o fato de uma separação de gente do 'society', porém sem citar os nomes, deixando no ar a impressão de gossip. 


Esse estilo fez, nos anos 50 e 60, as maravilhas dos leitores de um Jacinto de Thormes, Robert de Singery (Geraldo Silveira), Ibrahim Sued, e chegou mais recentemente a nós via Luiz Carlos Martins (a dama de lilás). 

A citação de Alan é uma espécie de 'revival' do que ainda parece florescer num tipo de colunismo que estagnou por completo - o social.

sábado, 21 de setembro de 2013

TV. 'The Big Bang Theory' com dias contados

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Quem é fã de “The Big Bang Theory” , como eu o sou, certamente vai lamentar que a série deixe de acontecer em sua 7ª temporada. 

Acontece que os atores Jim Parsons, Johnny Galecki e Kaley Cuoco estão em negociação com a CBS e pedem 1 milhão de dólares (cerca de R$ 2,3 milhões) por episódio ou podem deixar a atração.

OSCAR. O Brasil vai de 'O Som ao Redor'

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O representante do Brasil, na disputa do Oscar 2014 de melhor filme estrangeiro, é do diretor Kléber Mendonça Filho, "O Som ao Redor". 



A última vez em que uma produção nacional chegou à final foi em 1999, quando "Central do Brasil", de Walter Salles, perdeu para "A Vida É Bela". 

A Academia só revelará os cinco filmes finalistas no dia 16 de janeiro.

TV. Os dez melhores e piores momentos

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O CQC da próxima segunda feira homenageia os 63 anos da tv no Brasil. E aproveita para dobrar o "Top Five" mostrando os dez melhores e piores momento da tv brasileira.

FÉRIAS. E o Jussie Cunha entra numa fria

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 O bambambã do Jangadeiro Esporte Clube, Jussie Cunha, curte Bariloche em boa companhia. Se na ilha de edição do programa, o homem já morria de frio - dou pro visto como ele está suportando a Argentina.

E ele com conversa que deixou de beber. E essa loira gelada aí ao lado?

RÁDIO. Everardo Souza volta ao sitema Povo

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Quem está de volta ao grupo Povo de rádio é o Everardo Souza. Ele esteve fazendo coluna esportiva na FM Universitária. 


CURIOSA Tem marciano usando a internet?

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Perguntar não ofende: fora os humanos tem algum outro ser usando a internet?

Porque diante de apelos como esse da PR Checker, é a impressão que fica. 

O texto diz: "Anti-bot - por favor, verifique se você é um ser humano - apresentar um código mostrado na imagem abaixo"

FALANDO NISSO 

Kiko Gomes, operador-master da Povo-CBN, explica: eles perguntam, seu Nonato, porque ao invés de um humano pode ser um programa que esteja tentando o acesso. 

- Aaaaaahhhhhhhh!!! 

POESIA. Nossa homenagem ao dia da árvore

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A árvore da serra
Augusto dos Anjos

— As árvores, meu filho, não têm alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!

— Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pos almas nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minh'alma! ...

— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:
«Não mate a árvore, pai, para que eu viva!»
E quando a árvore, olhando a pátria serra,

Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013