Deputados federais e senadores que eram sócios de emissoras de rádio ou TV repassaram as cotas de sociedade para filhos, irmãos, pais e aliados políticos.
As transferências foram feitas após a instauração de uma série de inquéritos e de ações civis públicas, movidos pelo Ministério Público Federal em 2015, questionando as concessões em nome de parlamentares.
A Constituição diz que eles não podem firmar e manter contratos diretos com a administração pública ou ser concessionários de serviços públicos.
No entanto, há entendimentos diversos no Judiciário sobre a legalidade do repasse de ações de emissoras de políticos a seus parentes.
Resposta
A reportagem procurou todos os 29 deputados e senadores, alvos de ações, mas a maioria não respondeu.
Jader Barbalho disse que transferiu suas cotas, mas não comentou a ação que suspendeu a emissora.
Tasso Jereissatti informou apenas que "se desfez das ações de uma rádio e uma TV".
O deputado Domingos Neto (PSD-CE), segundo a Folha de SP, diz que a rádio Difusora dos Inhamuns existe há 34 anos, antes do nascimento do parlamentar.
Ele avisa que devolveu as cotas ao pai em 2016"devido as inúmeras atividades que vem acumulando como deputado".
Beto Mansur, o mesmo. Baleia Rossi afirma que não tem participação desde que assumiu na Câmara.
Tasso Jereissatti informou apenas que "se desfez das ações de uma rádio e uma TV".
O deputado Domingos Neto (PSD-CE), segundo a Folha de SP, diz que a rádio Difusora dos Inhamuns existe há 34 anos, antes do nascimento do parlamentar.
Ele avisa que devolveu as cotas ao pai em 2016"devido as inúmeras atividades que vem acumulando como deputado".
Beto Mansur, o mesmo. Baleia Rossi afirma que não tem participação desde que assumiu na Câmara.
Segundo ele, seu irmão comprou as ações e é um "reconhecido profissional de comunicação".
Diz que a decisão contra a emissora usa " suposições e especulações".
(Matéria do Agora-SP)