Por DANIEL CASTRO,
O fracasso de Babilônia atingiu em cheio o elenco da novela. Em reuniões nos bastidores da Globo, atores lamentam as mudanças feitas na trama e chegam até a chorar. Pelo menos duas atrizes, Adriana Esteves e Sophie Charlotte, já foram vistas derramando lágrimas pelos infortúnios da história. Adriana é uma das mais afetadas. Ela tinha sido convidada por João Emanuel Carneiro para atuar em A Regra do Jogo, próxima das nove, mas a Globo a escalou para a produção de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga.
Os atores não se conformam com as mudanças nos rumos de personagens como o de Sophie, que seria garota de programa, e de Marcos Pasquim, que viveria um homossexual em conflito com a própria sexualidade e com o filho homofóbico. Avaliam que os autores deveriam peitar as pesquisas com grupos de telespectadoras que rejeitaram várias tramas. Acreditam que a audiência da novela poderia estar melhor hoje se Braga, Linhares e Ximenes tivessem apostado na história que tinham em mãos.
Nos encontros nos bastidores, os atores são unânimes: Babilônia é hoje uma novela desfigurada, completamente perdida, que repete quase sempre as mesmas situações. Alguns manifestam até insegurança. Dizem que se prepararam para um personagem que se comportaria de tal maneira e que, com a história andando, tiveram mudanças de rumo.
Um dos casos mais emblemáticos é o de Bruno Gagliasso. Ele seria um cafetão que exploraria sexualmente a personagem de Sophie Charlotte. Com a mudança do perfil de Alice, Murilo, seu personagem, ficou meio sem função. O ator chegou a sumir, depois voltou aparentemente redimido. Mas era falsa a redenção. Murilo agora se comporta como um psicopata capaz de matar o próprio irmão e de se envolver no assassinato frustrado de Evandro (Cassio Gabus Mendes) _que, aliás, seria um "tiozão" pegador e acabou um "tiozão" babão, apaixonado por Alice.
Segundo uma fonte no elenco da novela, são comuns as discussões sobre o que aconteceu com a novela nos encontros nos bastidores. O discurso é o de que mais do que a baixa audiência, incomoda o fato de não estarem contando algo interessante. Uma novela pode até não entrar para a história pelo sucesso, mas é pior quando ela entra para a história por não ter história.
O elenco de Babilônia participa da novela das nove de pior audiência desde que a Globo assumiu a liderança, na virada dos anos 1960 para 1970. Até a última terça-feira (7), a produção registrava 25,1 pontos na Grande São Paulo. Até então, esse recorde negativo pertencia a Em Família (2014), com 29,2 pontos no 98º capítulo. No horário, a Record (9,7 pontos), não via números tão bons desde Insensato Coração, em 2011, quando marcava 9,9. A novidade é o SBT, com Chiquititas e Carrossel, emplancando 10,3 pontos contra Babilônia.
O fracasso de Babilônia atingiu em cheio o elenco da novela. Em reuniões nos bastidores da Globo, atores lamentam as mudanças feitas na trama e chegam até a chorar. Pelo menos duas atrizes, Adriana Esteves e Sophie Charlotte, já foram vistas derramando lágrimas pelos infortúnios da história. Adriana é uma das mais afetadas. Ela tinha sido convidada por João Emanuel Carneiro para atuar em A Regra do Jogo, próxima das nove, mas a Globo a escalou para a produção de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga.
Os atores não se conformam com as mudanças nos rumos de personagens como o de Sophie, que seria garota de programa, e de Marcos Pasquim, que viveria um homossexual em conflito com a própria sexualidade e com o filho homofóbico. Avaliam que os autores deveriam peitar as pesquisas com grupos de telespectadoras que rejeitaram várias tramas. Acreditam que a audiência da novela poderia estar melhor hoje se Braga, Linhares e Ximenes tivessem apostado na história que tinham em mãos.
Nos encontros nos bastidores, os atores são unânimes: Babilônia é hoje uma novela desfigurada, completamente perdida, que repete quase sempre as mesmas situações. Alguns manifestam até insegurança. Dizem que se prepararam para um personagem que se comportaria de tal maneira e que, com a história andando, tiveram mudanças de rumo.
Um dos casos mais emblemáticos é o de Bruno Gagliasso. Ele seria um cafetão que exploraria sexualmente a personagem de Sophie Charlotte. Com a mudança do perfil de Alice, Murilo, seu personagem, ficou meio sem função. O ator chegou a sumir, depois voltou aparentemente redimido. Mas era falsa a redenção. Murilo agora se comporta como um psicopata capaz de matar o próprio irmão e de se envolver no assassinato frustrado de Evandro (Cassio Gabus Mendes) _que, aliás, seria um "tiozão" pegador e acabou um "tiozão" babão, apaixonado por Alice.
Segundo uma fonte no elenco da novela, são comuns as discussões sobre o que aconteceu com a novela nos encontros nos bastidores. O discurso é o de que mais do que a baixa audiência, incomoda o fato de não estarem contando algo interessante. Uma novela pode até não entrar para a história pelo sucesso, mas é pior quando ela entra para a história por não ter história.
O elenco de Babilônia participa da novela das nove de pior audiência desde que a Globo assumiu a liderança, na virada dos anos 1960 para 1970. Até a última terça-feira (7), a produção registrava 25,1 pontos na Grande São Paulo. Até então, esse recorde negativo pertencia a Em Família (2014), com 29,2 pontos no 98º capítulo. No horário, a Record (9,7 pontos), não via números tão bons desde Insensato Coração, em 2011, quando marcava 9,9. A novidade é o SBT, com Chiquititas e Carrossel, emplancando 10,3 pontos contra Babilônia.