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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

MEMÓRIA. 90 anos de Eduardo Campos

Hoje, se vivo neste lado físico estivesse, Manoel EDUARDO Pinheiro CAMPOS estaria completando 90 anos de idade. A lembrança me veio, através de postagem do Narcélio Limaverde feita no Facebook. 

Não trabalhei com doutor Manelito, como ficou conhecido, mas tive contatos quando ele esteve à frente da Secretaria de Cultura do Estado e eu começava minha vida de jornalista como estagiário.

Utilizo as palavras do Narcélio para falar mais dele: "Escritor, dramaturgo, ator, radiator, locutor, speaker, produtor de rádio e tv, um homem íntegro, amigo e ético", escreveu o grande Narcélio, dizendo-se que a ele deve tudo que sabe no rádio.

Será que na Ceará Rádio Clube alguém lembrou-se para uma citação? 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

DIA DA SAUDADE. Nomes que fizeram rádio

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O 2 de novembro não é o Dia de Finados, como se convencionou dizer. Eu não considero assim. Afinal, a morte não existe como a imaginamos;  é uma passagem. O invólucro da alma, o corpo, apenas deixa de existir no físico mas o espírito radiante, imortal, perpassa esse fenômeno de transição e adentra-se na dimensão da luz. Pela minha crença nessa verdade verdadeira é que eu costumo dizer que hoje não é o dia dos mortos, é o Dia da Saudade. Saudades de pessoas da família - como meu pai -, de amigas e daquelas que, de alguma forma, cruzaram, o nosso caminho. No rádio, por exemplo, o 2 de novembro é para se lembrar de profissionais que marcaram a vida radiofônica mas que continuam vivas na dimensão do espírito.
Ivonete Maia
Cirênio Cordeiro e Neide Maia
Professor Bismarck, da Dragão do Mar

Ulysses Silva
Guilherme Pinho
Antonio Chaves de Assis, meu primeiro operador

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

MÚSICA. Há 20 anos morria Freddie Mercury


Há 20 anos no dia de hoje, o músico britânico Freddie Mercury falecia por causa de uma pneumonia brônquica resultante da AIDS.

Freddie era um dos melhores intérpretes de bandas de música, tendo sido a banda Queen um dos expoentes do rock. Com a doença e a consequente morte do vocalista, a banda deixou de existir. FONTE

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

MURAL. Uma igreja entre o que fui e o que sou


A igreja da foto é a mesma onde aprendi a ter fé. Fica em Acopiara, onde nasci. Dela tenho lembranças admiráveis. Do catecismo aos domingos nos batentes da lateral. Uma imagem em tamanho natural do Cristo na cruz, fazia eu menino meditar sobre aquele sacrifício. A igreja me traz outras recordações.

A torre e a escada serpenteada que levava para o coro, onde um órgão antigo sonorizava os cânticos das filhas de Maria - Margarida do Pedro Damião, madrinha Cecília, Otília -; vozes que entoavam o 'Tantum Ergum sacramento, venerendo..." e enchiam o ar de nostálgicas lembranças do que fui.

Tenho quase certeza de que em vida anterior, tive ligações muito fortes com a Igreja Católica. Desde pequeno sonho com ambientes clericais: mosteiros, religiosos, imagens... E uma igreja que eu nunca visitei mas sei onde se situa me é tão familiar que, nos desprendimentos noturnos, eu já a visito com naturalidade.

Em Acopiara, as festas de janeiro dedicadas a São Sebastião me trazem lembranças de procissões; filhas de maria todas de branco, os vicentinos - meu avô Paulo, à frente conduzindo o estandarte dos irmãos do Santíssimo. E o cheiro de velas preenchendo o ar, enquanto no altar-mor, padres João Antonio e Crizares (ainda vivo), celebravam em latim os ritos da paixão.

A matriz de Nossa Senhoa do Perpétuo Socorro tinha uma painel pintado por filhos da cidade - de belíssimo encanto! - e que, segundo soube, teria sido coberto com uma mão de tinta, porque um religioso que passou por lá achou inconvenientes imagens de anjinhos com os pintos de fora.

Há dois anos, passei por lá - no domingo de ramos - e vi crianças e jovens encenando essa festa em meio á celebração dominical. No meio daquela meninada toda, eu vi um garoto de calças curtas, óculos e olhar enlevado pelo mistério da fé que, ainda hoje, me acompanha em minha nova denominação reliigiosa.