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terça-feira, 19 de junho de 2012

LEITURAS. Uma foto e a surpresa de Eliane

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Eliane Cantanhede é colunista da Folha. Ela teve o mesmo impacto que outros brasileiros diante dessa foto de Lula, Haddad e Maluf juntos. E escreveu seu artigo que, imagino, reflete o pensamento de todos aqueles que zelam pelo mínimo de escrúpulo na área política.  


ELIANE CANTANHÊDE
"Por amor a São Paulo"
BRASÍLIA - Acabo de voltar de uma semana a Curaçao e leio, ouço, vejo as fotos de Maluf e Lula, com Fernando Haddad no meio, e me sinto como o personagem Sebá, o último exilado político, que ouvia pelo telefone as piores notícias sobre o Brasil e tascava para a mulher: "Tu não queres que eu volte!".
O petista Haddad abraçado ao PSB, que, de socialista, cada dia tem menos, e, do outro lado, ao PP de Maluf, que foi o inimigo nº 1 da sociedade e tem uma folha corrida internacional. O tucano José Serra de braços dados com o PV, de discurso bonito e de prática nem tanto, e, do outro lado, com o PR de Alfredo Nascimento, que saiu escorraçado dos Transportes na tal "faxina ética".
Onde o PSDB e o PT foram parar? Será que 1min35 a mais na TV e no rádio justifica que se engalfinhem por Maluf? Será que vale um cargo federal seja lá em que ministério for? Será que vale as décadas de lutas dos petistas e a história da cúpula tucana?

E a capa do Diário do Comércio de SP carimbou:

 

quarta-feira, 3 de março de 2010

Justiça. Folha de São Paulo condenada


A Justiça do Rio condenou a Empresa Folha da Manhã S/A, editora da Folha, e a jornalista Eliane Cantanhêde a pagarem R$ 35 mil ao juiz Luiz Roberto Ayoub a título de indenização por danos morais pela publicação de um artigo em 10 de junho de 2008.

No texto "O lado podre da hipocrisia", Cantanhêde criticou a atuação do governo durante a recuperação judicial da Varig e citou um e-mail do ex-presidente da Anac Milton Zuanazzi, destinado à ministra Dilma Rousseff, em que ele menciona a aproximação do governo com Ayoub, juiz do caso Varig. Zuanazzi transcreve uma frase creditada a Dilma, de que o "governo não vai se submeter à decisão de um juiz de quinta".

Para José Ricardo Pereira Lira, que defende Ayoub, a decisão confirma que houve excesso ao imputar ao juiz uma parcialidade.

(Com informação da Folha)