CRÍTICA. Antes do Sandy, o furacão Djavan

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Antes que o furacão Sandy atravessasse a costa dos EUA, ele andou passando por Cuba. Pelo visto, não foram tantos estragos quanto parece ter sido  uma declaração do cantor brasileiro Djavan, sobre Fidel e sua revolução, que deixou desgostoso o povo cubano. 

Intitulado 'A Mancada do Djavan', o artigo do blogueiro Iroel Sanchez, no Pupila Imsomne (algo como 'O Aluno Insone'), desce a lenha no compositor  por ter ele concedido uma entrevista ao jornal da Flórida, El Nuevo Herald. Nela, segundo Sanchez, "todas as expressões são ataques contra a revolução cubana e seu líder Fidel Castro". 

Djavan teria dito que "o povo cubano está sofrendo muito, porque tudo está nas mãos de uma família”. Sanchez diz que o cantor devia estar lendo "as mentiras da revista Forbes sobre Fidel publicadas há alguns anos e queria reciclá-las pensando que,  com isso, seria bem recebido na Flórida".

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CENSURA. Cuba bloqueia o uso do Facebook

Muita gente não vê a hora de países de regime fechado, como Cuba por exemplo, aderirem às mobilizações populares feitas através das redes sociais. O que começou em países do norte da África, ganhou espaço na Grécia, arregimentou gente a ocupar a Wall Street e agora desencadeou na Rússia, pode circunavegar pela ilha de Fidel. E temendo os efeitos, Cuba toma providência.

Com receio de que os internautas convoquem multidões para protestar contra o regime cubano, o regime de Raúl Castro começou bloquear o Facebook em espaços governamentais.

"O bloqueio desse popular site acompanha um conjunto de medidas contra o acesso dos cubanos às redes sociais e a comunicação online que o regime está implementando paulatinamente", informa hoje Punt de Vista.

O mais novo blogueiro é Fidel Castro

. Os brasileiros já podem acessar o mais novo diário da blogosfera. Trata-se de CubaDebate, um blog definido como "contra o terrorismo midiático". Nele, a estréia do mais novo blogueiro do mundo: Fidel Castro.

. No texto escrito ontem, o ex-ditador ataca pela terceira vez a decisão da União Européia de pôr fim às sanções diplomáticas contra Cuba. Por exigência da Suécia, da Alemanha e de países ex-comunistas, a decisão será reavaliada daqui a um ano, quando o bloco discutirá se houve progressos na ilha na área dos direitos humanos.

. "Nunca torturamos ninguém, nem privamos ninguém da vida por métodos extrajudiciais", escreveu Fidel, 81, ontem. "Se a Europa toma medidas diplomáticas contra Cuba alegando defender esses direitos, por que não se adotam medidas contra os EUA pelo genocídio no Iraque e as milhares de pessoas presas e torturadas ali e em outras partes do mundo?", questionou.

. Fidel, pela primeira vez deixa de publicar seus textos na imprensa oficial cubana, mas apenas no site http://www.cubadebate.cu/. O acesso à internet é restrito na ilha.

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