Muito boa a matéria 'A tradição pirata' do Dellano Rios no Caderno 3 do Diário do NE, mostrando o que de interessante nos depósitos de gravadoras que precisa ser garimpado.
Para quem geralmente tem se mostrado conservador, o Caderno 3 do Diário do Nordeste, edição de ontem, surpreendeu-me. Capa estilosa, saindo do convencional e elegendo uma diagramação mais arrojada, o caderno mostrou que pode ser bem mais criativo e dinâmico do que costumeira se apresenta. Já o desenho interno, contudo, não acompanhou a liberdade da capa. Mas já é um bom passo.
Uma das tônicas dos cadernos de arte e cultura do jornalismo impresso é a leveza com que os temas são tratados e como são distribuídos no seu espaço gráfico. Textos + ou - elaborados [ sem perder de vista o trato jornalístico ] mais uma diagramação criativa são atributos que os diferencia dos outros.
Nos últimos tempos, o Caderno 3 do Diário do NE incorporou mais esses ítens. Melhorou sensivelmente a sua diagramação. É uma forma de atrair leitores e revelar, também, uma estética mais criativa do quadro de profissionais que nele atuam. Gosto, por exemplo, da capa de hoje falando dessa 'explosão' do sucesso no carnaval de 2011.
Houve um tempo em que falar e escrever expressões francêsas neste País, era a coisa mais fácil do mundo. É desse tempo que Hugo Bianchi foi buscar inspiração para o título da montagem que celebra a sua arte neste fim-de-semana no José de Alencar.
Contudo, a grafia da palavra 'divertissement' saiu incorreta. Quem será que errou: quem deu nome ao espetáculo ou o redator da matéria do Diário do NE.