Renato Aragão, ao que parece, não acompanhou a evolução do mundo. Ao colunista Daniel de Castro, da UOL, reclamou da perseguição ao humor politicamente incorreto, visto hoje como preconceituoso.
O humorista de 70 anos lembrou que na época de 'Os Trapalhões (1966-1995), negros e gays sabiam que as piadas eram apenas de brincadeira.
"Naquela época, essas classes dos feios, dos negros e dos homossexuais, não se ofendiam. Elas sabiam que não era atingir, para sacanear", disse.
Contudo, o que se fazia (e se dizia) no passado, entendemos, era algo errado, que podia ser identificado como 'bullying'. Noutra palavra, desrespeito.
Aliás, o humorista cearense já foi acusado disso quando foi anunciada a filmagem de uma comédia intitulada "O segundo filho de Deus". O filme nunca foi feito, no entanto, católicos e evangélicos desceram a lenha no Didi, num gesto contrário à liberdade de expressão.
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