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sábado, 18 de janeiro de 2020

POLÊMICA. O que levou publicitário a se desligar de seita

Desligar-se de qualquer atividade pública ou privada é fato inerente a qualquer pessoa que a integre. Em alguns casos, às vezes, chama atenção, quando se trata de religiosidade e política. Como o do publicitário Ricardo Alcântara, que denunciou viés político para sua decisão de deixar a sociedade União do Vegetal. 

Em suas redes sociais, ele anuncia o desligamento da instituição, ao qual esteve ligado por mais de 30 anos. O  motivo justificado por ele, repito, estaria ligado a questões de natureza política, que estariam interferindo nas relações entre ele e a UDV. 
Ele próprio conta: 

"É lamentável dizer, mas a direção daquela instituição se encontra hoje sob a influência desagregadora de lideranças que não honram seus princípios fundamentais de Respeito, Paz e Fraternidade.
Infelizmente, o que eram apenas indícios de intolerância se transformaram em aberta perseguição a quantos ousem se opor com altivez e clareza aos desvios de conduta que se dão sob o manto da impunidade.
Em ato recente, uma de suas autoridades máximas se pronunciou - reincidentemente e sem nenhuma reparação formal - afirmando seu apoio ao ideário "cristão" (vejam só) do atual Presidente da República.
Muito embora os fundamentos estatutários daquela sociedade sejam apartidários, o referido líder recomendou "a quem não concordasse com essa posição" que se afastasse daquele convívio.
Tendo eu levado às instâncias superiores da instituição meu agravo, não foram tomadas as providências cabíveis: ao contrário, passei a sofrer pressão indevida e restrições injustas, adotadas de modo intempestivo e arbitrário.
Não é de hoje que membros de convicção democrática daquela instituição vêm sofrendo assédio moral dessa natureza, tanto no âmbito interno (como foi o caso), quanto publicamente, até mesmo em redes sociais."

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