Desligar-se de qualquer atividade pública ou privada é fato inerente a qualquer pessoa que a integre. Em alguns casos, às vezes, chama atenção, quando se trata de religiosidade e política. Como o do publicitário Ricardo Alcântara, que denunciou viés político para sua decisão de deixar a sociedade União do Vegetal.
Em suas redes sociais, ele anuncia o desligamento da instituição, ao qual esteve ligado por mais de 30 anos. O motivo justificado por ele, repito, estaria ligado a questões de natureza política, que estariam interferindo nas relações entre ele e a UDV.
Ele próprio conta:
Ele próprio conta:
"É lamentável dizer, mas a direção daquela instituição se encontra hoje sob a influência desagregadora de lideranças que não honram seus princípios fundamentais de Respeito, Paz e Fraternidade.Infelizmente, o que eram apenas indícios de intolerância se transformaram em aberta perseguição a quantos ousem se opor com altivez e clareza aos desvios de conduta que se dão sob o manto da impunidade.Em ato recente, uma de suas autoridades máximas se pronunciou - reincidentemente e sem nenhuma reparação formal - afirmando seu apoio ao ideário "cristão" (vejam só) do atual Presidente da República.Muito embora os fundamentos estatutários daquela sociedade sejam apartidários, o referido líder recomendou "a quem não concordasse com essa posição" que se afastasse daquele convívio.Tendo eu levado às instâncias superiores da instituição meu agravo, não foram tomadas as providências cabíveis: ao contrário, passei a sofrer pressão indevida e restrições injustas, adotadas de modo intempestivo e arbitrário.Não é de hoje que membros de convicção democrática daquela instituição vêm sofrendo assédio moral dessa natureza, tanto no âmbito interno (como foi o caso), quanto publicamente, até mesmo em redes sociais."
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