Morre em São Paulo, o produtor musical, compositor, instrumentista e jurado de programas de TV Arnaldo Saccomani, ele que foi o responsável pela construção da carreira de nomes como Tim Maia, Rita Lee, Ronnie Von, Fábio Jr, Larissa Manoela e, também, por ajudar ao Tiririca ser reconhecido no sul. Apesar de pouco reconhecido, teve participação importante na criação do grupo Mamonas Assassinas - negociou a contrataçao dos artistas pela gravadora EMI. Ele foi jurado dos programas "Astros", "Ídolos" e "Qual é o seu talento", além de participar do quadro "Dez ou mil" do Programa do Ratinho. Nos realitys cumpria o papel do jurado mal-humorado e exigente.
E o lado humorístico do Eliomar de Lima acaba de ressuscitar o ratinho Onofre. Cansado de ver as loucuras cometidas na terra brasilis, Eliomar não se aquietou enquanto não reviveu o seu 'alter ego'.
A agressão provocada pelo presidente da República do Brasil a um jornalista que o interpelou sobre o dinheiro que a esposa Michele recebia, continua rendendo. E não apenas entre os internautas nas redes sociais, mas na própria imprensa. Hoje, a Folha de São Paulo, empilhou o título de matérias feitas por colaboradores e que versam sobre a mesma temática.
2020 tem nos surpreendido com as mortes de muitos nomes importantes da vida cultural e da área de informação. O mais recente é a Washington Novaes, um dos mestres do nosso jornalismo.
Ele tinha 86 anos e faleceu em Aparecida de Goiânia, onde estava internado, depois de passar por cirurgia para a retirada de um tumor no intestino.
Jornalista de méritos e premiado em diversas reportagens onde buscou pontuar seu foco na cultura indígena, Washington foi um dos primeiros a se ocupar com o meio ambiente.
Novaes passou por emissoras e redações, entre elas a TV Manhcete, o jornal Estado de S. Paulo, foi editor do Globo Repórter e do Jornal Nacional, entre outros, e foi um dos primeiros jornalistas a se dedicar à pauta do meio ambiente, sendo referência na área. Ganhou prêmios como o Esso especial de Ecologia e Meio Ambiente, em 1992, e o Professor Azevedo Netto (2004).
Eliomar de Lima, o repórter, em suas aparições ao vivo pelo Instagram de O Povo, deixa transparecer na parede de sua casa algo que, no passado, inspirava medo e temor às crianças: um chicote. Não sabemos se se trata de algo que ele utilizou na 'educação' dos filhos ou apenas um objeto de recordação de seus dias de menino. Na verdade, o instrumento deu nome a um quadro famoso aos tempos em que eu apresentava o programa na Povo-CBN - "O Chicote do Eliomar", que apesar do sucesso chegou a ser retirado do ar por pressões políticas, segundo se soube.
Como se trata de algo tão importante para a leitura de todos nós jornalistas, estou printando trecho do artigo da Angela Carrato, publicado hoje no VioMundo e que mostra a força da categoria unida do jornal La Nacion, contra todo tipo de tratamento dos que chancelam o poder. Para ler o artigo na íntegra, clique AQUI.
Em pouco mais de 24 horas, dois episódios envolvendo a mídia comercial brasileira dão bem ideia do fundo do poço a que o setor chegou. E o Brasil, também.
O primeiro foi um calhorda editorial publicado pela Folha de S. Paulo, no sábado (22/08), no qual iguala a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Ela, uma mulher honesta e que foi torturada, e ele um defensor da tortura e chefe de um clã mergulhado em denúncias de corrupção.
O segundo foi a explícita ameaça de violência física de Bolsonaro contra um repórter do jornal O Globo que lhe indagou as razões pelas quais sua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mil em depósitos feitos pelo ex-assessor Queiroz, em sua conta bancária.
Ao invés de responder, Bolsonaro, que visitava a Catedral de Brasília, disparou: “a vontade que eu tenho é de encher sua boca de porrada”. E ainda emendou: “seu safado”.
Nos dois casos, as redes sociais se manifestaram de forma intensa.
Ao longo de todo o sábado, a ex-presidente Dilma recebeu apoio e solidariedade de seu partido, dos partidos progressistas, além de artigos em blogs, sites e lives na mídia alternativa, dedicados a colocar os devidos pingos nos is.
A própria Dilma foi contundente ao rebater, com dados e fatos, o editorial, deixando claro que falava do grupo econômico Folha, e não de jornalistas.
Igualmente contundente foi a resposta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao frisar que se tratou de “uma ofensa à presidenta Dilma Rousseff, uma agressão à verdade histórica e um desrespeito, mais um, aos leitores do jornal e à sociedade brasileira”.
[...]
A voz dos sindicatos dos jornalistas e das próprias Faculdades de Comunicação, tão atuantes e incisivas no combate à ditadura civil- militar de 1964, simplesmente amoleceram nos últimos anos.
Mesmo setores tradicionais da chamada sociedade civil não deram e continuam não dando à regulação democrática da mídia a importância que ela tem e merece.
Essa pauta não é só urgente. É urgentíssima.
O resultado de todo esse processo em que o silêncio acobertou mentiras, linchamentos midiáticos e interesses nada republicanos é a desinformação generalizada, a confusão do público em relação à realidade do país e uma mídia que, se não reagir, perderá de vez a quase nenhuma credibilidade que lhe resta.
A mídia brasileira, que nunca quis limites democráticos, está perdida no labirinto autoritário que ajudou a criar.
Morre em Juazeiro do Norte, aos 82 anos de idade, um dos maiores nomes da Cultura nordestina: o poeta, cantador e repentista Pedro Bandeira de Caldas.
Renomado cantador das coisas do sertão nordestino, Pedro era considerado o "príncipe" dos poetas do NE. Sua vida se mescla com o Cariri, onde sempre conviveu. Um nome para ser lembrado e uma saudade para não ser esquecida.
Morreu em São Paulo, a ex-apresentadora de TV Xênia Bier, aos 85 anos. Xênia Bier ficou conhecida nos anos 80 ao apresentar programas femininos em várias emissoras de TV. Ao longo da carreira, participou do programa “TV Mulher", entre 1981 e 1984, na TV Globo, o “Mulher 88”, na antiga TV Manchete, “Xênia e você”, na TV Bandeirantes, além do programa "Mulheres", da TV Gazeta, ao lado de Ione Borges.
Com estreia marcada para o mês de outubro, o impresso "O Otimista" anuncia a sua versão integral para a televisão. A TV O Otimista terá nomes como Nathália Bernardo, P. C. Norões, Pipo, Iorrana Aguiar, Susana Fiúza, Lívia Saboya e Roberto Moreira.
Li nas redes sociais o comentário de um internauta citando que o apresentador da CNN, Rafael Colombo, tem cara de boneco do museu de cera de Madame Tussot. "Com a mesma contração facial quando diz algo triste ou alegre". Vocês acham?
As nominações dadas às operações policiais no Brasil parecem dispor de uma equipe de pessoal especializado para esse tipo de trabalho. A última delas, a Lucas 12, relacionada ao crime do pastor Anderson do Carmo no Rio de Janeiro, concluiu que a deputada Flordelis é a culpada.
A passagem do evangelho de Lucas está relacionada ao versículo 2: "nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto que não haja de ser sabido".
Fortaleza, juntamente com Rio e Salvador, foram escolhidas para a iniciativa do 'outdoor social' da Havaianas. A empresa lança nas comunidades carentes a sua campanha, imprimindo-a no muro de uma casa e o dono recebendo diretamente o valor por aluguel do espaço.
Um anúncio no Fantástico mostrou que a empresa quer levantar o astral dos brasileiros, impactados por meses de pandemia e suas consequências negativas, lembrando quanto a marca faz parte desse 'mood' mais alegre de tempos normais e ressaltando que um normal de verdade ainda vai voltar a nossas vidas. P.S.: esta é uma informação e não um anúncio publicitário
A produção e difusão de documentários cearenses na televisão aberta do Estado são considerados ainda raridades. Mas quando isso acontece, há que ser considerados com destaque. Caso da TV-C, que vem apresentando uma série de vídeo-reportagens criada pelo Everton Lucas, sobre famílias cearenses que perderam parentes por conta da pandemia.
Os vídeos com produção da Lena Ximenes, recolhem imagens sensíveis dos que perderam afeições queridas durante a pandemia e sequer tiveram oportunidade de homenageá-las por conta das circunstâncias. Os documentários do Everton cobrem essa lacuna. Com sensibilidade e respeito. A qualidade plástica do trabalho, só confirma o nome do jornalista entre os mais importantes documentaristas da tv cearense.
Com passagens pelo rádio - na Jangadeiro Band News -, Everton é uma dessas boas revelações saídas nessas últimas fornadas dos cursos de Comunicação. Ele já integrou equipe do Profissão Repórter, na Globo, aos tempos de estudante e, agora, teve a ideia de realizar essa série após perder o avô há cerca de um mês, vítima da Covid-19.
Sensível, ele conduz o trabalho com o equilíbrio de quem toca num tema difícil, mas que não resvala para o monótono. Material produzido para a tv oficial do governo, só mostra o potencial de quem busca alternativas novas para fugir do comum.
Para os leitores do GENTE DE MÍDIA, ele liberou algumas das edições que já se firmam como um dos trabalhos mais bem elaborados de 2020 em relação ao tema da pandemia.
As diatribes do futebol sempre (re)criam polêmicas. No Trem Bala, da Povo-CBN, isso já é corriqueiro. Hoje, Alan Neto fez um arremate de uma crítica feita ao irmão Sérgio Ponte pelo Oswaldo Azim. Nada que possa alterar o brilho do sol, mudar a posição das estrelas ou acabar com a pandemia na Terra.
O que provocou a celeuma? Sérgio não gostou da pífia (termo bem alanetiano) apresentação do Ceará e abriu o berreiro. Alguém se tocou. E rendeu panos pra manga do 'trem'. E desse modo vive a cobertura do futebol na terra de Martins, Iracema e Peri.
Vibrações positivas para o grande Narcélio Limaverde. Em suas redes sociais, o jornalista da FM Assembleia se desculpa com amigos pela impossibilidade de maiores contatos. A gente entende grande Narcélio. Saúde. É o que te desejamos.
De repente, você está vendo TV, passando com o seletor por alguns canais, e se depara com esse lhe oferecendo R$ 80 mil reais para acertar que palavra aparece. Como é algo simples, você se sente tentado a ligar. Liga, responde e... ouve a secretária eletrônica dizer que é preciso responder perguntas para pontuar em busca do prêmio. E demora na ligação. Se titubear no teste interno, tem que ligar mais vezes. E aí, você descobre que as taxações das ligações é que vão enriquecendo o dono desse telecanal lotérico. Num país sério, esse tipo de coisa, seria fiscalizado. Dou um doce a quem souber. Não que é geladeira, a palavra. Mas quem fiscaliza esse caça níquel.
'Fortaleza Ordinária' já pode ostentar o título de melhor twitter do ano. Ganha disparado. Faz jus por ser da terra do humor, onde cearense bom é cearense moleque.
Morre em São Paulo, o produtor musical, compositor, instrumentista e jurado de programas de TV Arnaldo Saccomani, ele que foi o responsável pela construção da carreira de nomes como Tim Maia, Rita Lee, Ronnie Von, Fábio Jr, Larissa Manoela e, também, por ajudar ao Tiririca ser reconhecido no sul. 
