Uma pergunta feita por leitores/internautas do GENTE DE MÍDIA é a que se relaciona ao humor cearense. Por onde andam os humoristas que lotavam bares e restaurantes, que faziam shows a três por quatro, desenvolvendo a atividade do riso? O movimento humorístico de Fortaleza, de repente, desaqueceu. Anda em baixa? Nomes importantes como Paulo Diógenes, Skolástica, Zé Modesto, Adamastor Pitaco, Augusto Bonequeiro (o seu Encrenca), Rossiclea e outro andam sumidos da cena. Alguns, evidentemente, dedicam-se a produções de vídeo, aproveitando o excelente trabalho do diretor Halder Gomes (autor de "Cine Huliúdi" e outros). Mas ninguém tem mais a grande produção de humorísticos que preenchiam a grade de emissoras como a TV Jangadeiro e TV Diário. A exceção de Lailtinho Brega com um quadro num progrtama semanal, tentando resgatar o estilo da "bodega do seu Encrenca". Até o perfil Humoristas do Ceará, está desatualizado no Twitter.
O entretenimento noturno da capital cearense, os shows de humor, são cada vez mais escassos. São bem menos os nomes que dão sustento à alegria dos turistas. Há profissisionais, como o Bené que passou a coordenar um projeto cultural levando o riso para cidades do interior.
Sabemos que alguns titulares abandonaram o palco e estão reclusos, exemplo de Paulo Diógenes que hoje trocou a capital pelo interior. Antonio Fernandes, a Skolástica, tem passado a maior de seu tempo internado para trato de saúde. Outros, como Alex Nogueira, Aurineide Camurupim, Hiran Delmar e Mastrogilda Mastroiani, fazem esporádicasa aparições. Mas sem a intensidade de antes.
Há quem culpe esse arrefecimento à profusão de "contadores de piadas" que invadiram a cena do humor imaginando-se humoristas, mas sem o talento que a atividade exige. Passaram a explorar o ramo em busca de uma fatia de lucro no movimento. Infelizmente, alguns desses "invasores" são responsáveis pela baixa qualidade do produto que, de tão importante, levou/elevou ao estrelato figuras como Chico Anysio, Renato Aragão, Tom Cavalcante, Tiririca e outros.
