E que baita entrevista a do Colombo Sá, 48 anos de rádio, dada hoje pela manhã na Verdes Mares. Colombo foi de uma felicidade enorme ao falar sobre futebol e de sua profissão.
Ao falar sobre a atualidade do cearense, não fez reservas - 'hoje não tem grande ídolo" -, além de reconhecer a perda de qualidade do rádio AM - "por culpa dos cursos do Dedé, onde se paga 200 reais e depois compra-se um horário no rádio".
Colombo, o homem que deu dignidade ao horário noturno do rádio com seu 'Clube dos Tetéus', é um desses baluartes da radiofonia cearense e que está a merecer do pessoal do curso de Comunicação da Unifor, um documentário nos moldes dos que foram feitos com Narcélio Limaverdes e Nazareno Albuquerque.
Uma figura que, a exemplo do vinho, quanto mais o tempo passa, melhor fica.
E POR FALAR NISSO
Paulo Roberto, Horizonte disse: Em algum momento, julguei-me como único a achar que o "curso do Dedé" é a coisa mais nociva para o rádio cearense. Obrigado Colombo, por não me deixar pensando sozinho.
Saulo Tavares, residente no Passaré: "Por que as emissoras de rádio cearenses não fazem mais seleção para profissionais de locução e por que a venda de emissoras para grupos religiosos? O próprio mercado de trabalho poderia se encarregar de expurgar o lixo radiofônico se, ao invés de alugar horários, nossas emissoras procurassem ter um elenco próprio, profissinal e as emissoras não fossem vendidas para grupos religiosos, sem compromisso com o bom jornalismo radiofônico apenas com sua pregação missionária...
Outro problema é a falta de interesse das universidades em formar profissionais de rádio, existem disciplinas como radiojornalismo, mas são muito poucas as opções para quem se interessa pelo rádio, os cursos são voltados exclusivamente para jornalismo impresso.
Assim a culpa pela queda acentuada da qualidade de nosso rádio AM não é apenas dos cursos relâmpago do sindicato, é também das emissoras e das universidades que aceitam e até se beneficiam da situação."
E um anônimo escreveu: COLOMBO SÁ é um exemplo de quem pode ser irreverente sem agredir. O respeito ao ouvinte em seu programa é uma marca...."