Não apenas mais uma emissora, mas, a emissora. De gente falando com alegria na voz. Uma emissora não apenas popular, mas companheira. Era o que determinava Jaime Azulay, o produtor da Rede Globo de Rádio, que veio preparar a estreia da AM DO POVO - era assim o nome dela, inicialmente.
Durante um mês, mais ou menos, a emissora funcionou internamente, com todo mundo fazendo a programação que foi ao ar pela primeira vez no dia 25 de março de1884, digo 1994. (obrigado Marcílio)
Durante um mês, mais ou menos, a emissora funcionou internamente, com todo mundo fazendo a programação que foi ao ar pela primeira vez no dia 25 de março de
Paulo Roberto (o Ismael Luiz), Luiz Barbosa, Paulo Oliveira, Roberto Losan e eu, começamos um trabalho que atraiu a atenção de todos. Tanto focaram na linha programacional da emissora que passaram a copiar a programação. Até hoje, há emissoras que detém programas semelhantes ao Secretário do Povo - o escritório de reclamações dos ouvintes pela manhã; Patrulha Policial, que foi o primeiro humorístico a fazer glosa com a notícia policial, além do conteudístico informativo que passou a ser referência da AM DO POVO e até as emissoras vitrolões passaram a perceber para onde sopravam os ventos da comunicação.
O programa "Debates do Povo" constituiu algo assim, acima do comum. O meio dia da cidade nem se lembrava de programação de TV. Adísia Sá e Temístocles de Castro e Silva acabaram sendo 'a dupla' talhada a dedo para o interesse do programa. A competência de Carlos D´Alge, mediando o encontro, marcou também.
A AM DO POVO naquele 25 de março instaurou o domínio do rádio-informativo, companheiro e sério. A competência de seu elenco foi formatada pela maestria com que Carmen Lúcia dirigia a emissora nos primeiros tempos. Ela surgia como um divisor de águas.