Os olhos do mundo esportivo se voltam para a Copa. Brasileiro que somos, comemos e bebemos futebol. E num domingo de sol como esse, boa parte da torcida se manda para a praia. Mergulha no Atlântico e bate um racha nas areias do continente. Nas rodas de conversa, pra variar, futebol.
O frango de Green é servido a tres por quatro. O prato da vitória argentina passa de boca em boca. Todos destacam o amaro que esse indigesto acepipe pode representar nessa ceia futebolística. O 'chief' Maradona é cozinhado até a tampa. Critica-se o ídolo, mas reconhece-se o seu valor. Também sorve-se de doses de esperança.
O Brasil ainda não mostrou a sua cara. Está sendo preparado. Na terça é que se porá à mesa. Ou melhor, no campo. Nós, os comensais desse ágape sul-africano, o aguardamos ansiosos.
Enquanto não chega esse instante de canibalizarmos os nossos adversários, bebemos e nos alimentamos dos pratos até agora servidos. Que não revelaram nenhum especial sabor além do que já se esperava pelo anúncio antecipado do cardápio.
Imagem: Bob Chamberlin/Los Angeles Times