ESPORTES. Crônica foi jogada de escanteio

A crônica esportiva foi colocada de escanteio. Repórteres que fazem cobertura dos jogos em nosso Estado terão que atender às medidas tomadas com relação a Copa Sulamericana, entre as quais de ficarem proibidos até de ter acesso ao campo.

A questão curiosa foi levantada por um ouvinte hoje no 'Toque Esportivo', a página esportiva do nosso 'Grande Jornal da Povo-CBN'. Jackson Guedes, de Pacatuba, estranhou não ter ouvido nada a respeito dessas restrições que vão de encontro ao trabalho dos profissionais da crônica.

CENSURA

Provocado, Sérgio Ponte diz que vê a questão com muita preocupação já que se trata de uma forma de censura ao rádio, o maior prejudicado. "Não me causará surpresa se já já não proibirem as rádios de transmitirem jogo", citou.

E as restrições, pelo visto, não se restringem apenas a jogos da Comobol, mas também em relação a própria Federação Cearense de Futebol que passa a ditar quanto profissionais terão acesso aos estádios para trabalhar em dias de jogo. Pior é saber que essa iniciativa conta com a chancela do Ceará e do Fortaleza, eles próprios que sabem da importancia do papel na mídia na existência do futebol.

ESPORTES. CBF muda horários dos jogos

Olha só: a CBF - que é a Confederação Brasileira de Futebol - se rende às evidências e acaba com o horário de jogos das 21 horas, aos sábados. Isso, depois de constatar que o Campeonato Brasileiro vinha perdendo público e tendo a pior média da história.

REVISTA. O futebol brasileiro morreu?

Duas de esportes: o site da revista inglesa Four Four Two anuncia negociação que estaria sendo travada pelo Chelsea para levar Neymar para o futebol inglês. O passe vai custar 41 milhões de libras esterlinas. Neymar é chamado de 'wonderkid', o garoto maravilha, que também é disputado pelo Manchester, Barcelona e Real Madrid.

Por seu turno, a edição impressa de julho anuncia a morte do futebol brasileiro. A capa mostra o escudo da CBF com iniciais de RIP-Rest in peace (descanse em paz) e um ponto de interrogação.

De forma sarcástica, o texto indaga: "O que aconteceu com o Brasil? Como se o caos contínuo ao longo de sua encenação para a Copa de 2014 não fosse suficiente, nota-se que todas as lendas do futebol se aposentaram ou estão de volta à terra natal para o término de suas carreiras.