Ruy cita autores memoráveis que fizeram das trocas de correspondência um hábito comum. São citados Henry Miller e Anaïs Nin, Clarice Lispector e Fernando Sabino, Nelson Rodrigues - do sanatório para tuberculosos em Campos de Jordão, onde ele estava internado em 1938, - para sua então noiva Elza
Mas é de Mário de Andrade a lembrança mais citada com as milhares de cartas trocadas para amigos como Manuel Bandeira, Carlos Drummond, Alceu Amoroso Lima, Tarsila, Portinari, Sergio Buarque, Murilo Rubião, Rodrigo M.F. de Andrade e o próprio Sabino".
Recentemente, ao ir a um correio postar uma carta, Ruy certificou-se de que "o envelope não tinha na dobra aquele fio de cola desidratada que, nos velhos tempos, se lambia para fechá-lo". E conclui a crônica "Lambidas Literárias", imaginando quantos milhares de envelopes Mário de Andrade não terá lambido em vida para enviar suas cartas? Hectolitros, certamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário