Autor: Carlos Delano Rebouças
Vamos estudar, menino! Quem já não ouviu essa consagrada frase de nossas mães? Escute bem, viu! Se não estudar, não vai ser nada na vida. E quando eu e seu pai fechamos os olhos, hein, o que vai ser de ti?
Entre uma frase e outra, antiquada ou não, vamos entendendo a importância de estudar sempre como se estivesse na vanguarda dos maiores interesses. Óbvio que essa verbo, quando conjugado em primeira pessoa, pode apenas significar o cuidado com um futuro repleto de incertezas. Talvez a tábua de salvação em meio a um cenário difícil, turbulento, traiçoeiro.
Quando esse verbo é conjugado na terceira pessoa, parece mais real quando se reconhece com ele, independentemente do tempo verbal do indicativo, a certeza de que os resultados foram alcançados. É quando se misturam passado e presente, dando a certeza de um futuro mais do que esperado com o investimento da educação.
Mas o estudante não pode permanecer na dúvida se dará ou não resultados. Ele deve abolir por completo das suas frases a incerteza do subjuntivo. Que as dúvidas se transformem em convicções, afirmando ou negando, imperativamente, sem se deixar levar pelos pessimistas e fracassados de plantão.
Ser estudante é fazer do seu presente um contínuo aprendizado, gerundiando suas ações para que se construa como uma pessoa melhor a cada dia. Ser estudante é assumir a condição de construtor de suas próprias pontes, capazes de ligar os seus mais preciosos interesses.
Espero que sejam pelo bem pessoal e profissional, sem distinção de valores, pois esse equilíbrio de atenção reflete perfeitamente no que podemos ser, no que um dia fomos e no que podemos nos tornar. O estudante evolui quando entende que o ato de aprender remete a uma profunda viagem no tempo, sem escalas, sem fim.
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