O que dizer de um espetáculo que se utiliza da dança para envolver o público na história de culturas afins e que, mesmo distanciadas geograficamente, mostram a unilateralidade desses povos? Se a referência é "Cearábia", pode-se dizer que é uma obra de arte completa. Primoros.
Um coletivo feminino, tendo à frente a talentosa Lenna Beauty - com destaque ainda para o músico e produtor Yuri Kalil e a direção de Cristiane Azem - compõe uma fascinante viagem pelas diversas etnias que valorizam essas formidáveis culturas.
Exoticamente belo. Musicalmente correto, Expressivamente lúdico em termos de danças. Magicamente feliz na expressividade do uso dos elementos terra, água, ar e fogo, além da boa composição dos figurinos, ao lado de imagens que mostram desde a arte da tapeçaria do oriente médio e gracioso artesanato nordestino.
Exoticamente belo. Musicalmente correto, Expressivamente lúdico em termos de danças. Magicamente feliz na expressividade do uso dos elementos terra, água, ar e fogo, além da boa composição dos figurinos, ao lado de imagens que mostram desde a arte da tapeçaria do oriente médio e gracioso artesanato nordestino.
Num país onde, atualmente, o apoio federal tenta minimizar a força da arte e de seus artistas que têm compromissos com o lado criativo, "Cearábia" é uma resposta inteligente para calar a visão deturpada de setores da Cultura (na área federal) de criar barreiras para o ato criador.
Que esses artistas possam ter mais espaço na agenda dos teatros cearenses e que "Cearábia" possa ser levado ao mundo todo, revelando a fortaleza que é poder de criação do grupo. Magnifiquei-me ontem no Cine Teatro São Luiz.
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