Neste Natal, eu não quero nenhum presente que aparente riqueza e apenas preencha meus olhos de encanto.
Não quero presentes de fino trato, de alto valor, mas que não adoçam meu coração de alguma forma.
Neste Natal, não quero exibir roupas novas ou calçados da moda, que possam transparecer sinais de ofensa aos que nada têm para vestir ou calçar.
Neste Natal, não renderei tributo a nenhum Papai Noel de plantão. Tampouco dispensarei grana para alguma ave sacrificada aos que vão se empanturrar na ceia natalina. Longe estarei dos líquidos que possam embriagar a minha alegria natural desta noite.
Dispenso clichês natalícios, quando não vindos do mais íntimo do coração.
Neste Natal, eu quero as graças da alegria de crianças rodopiando as luminárias das árvores com seus novos presentes.
Os tons magníficos das vozes humanas saboreando canções pelas ruas, somente.
Calor humano para esquentar o frio que se abateu sobre velhos e estropiados.
Por isso, mesmo, quero estender minha mão de ajuda a todos aqueles que se sentirem sós.
Calor humano para esquentar o frio que se abateu sobre velhos e estropiados.
Por isso, mesmo, quero estender minha mão de ajuda a todos aqueles que se sentirem sós.
Minha palavra de conforto aos que se emudeceram por falta de alguém que os ouvissem.
Meus ouvidos atentos às conversas de quem se acha em depressiva reclusão.
Neste Natal, quero ser como devemos ser todos a cada dia do ano e não, apenas, porque agora é Natal.
Devo abrigar-me junto aos desabrigados da sorte;
andar com os que perderam a motricidade e cujos corpos, endurecidos, vestem cadeiras de rodas.
Neste Natal, deixe que eu vá aos que perderam a noção do tempo e nem sabem atinar que, no calendário da vida, é Natal novamente.
Precisamos cantar baixinho uma cantiga de ninar que embale o deus-menino, fonte de inspiração em nossas vidas.
Precisamos cantar baixinho uma cantiga de ninar que embale o deus-menino, fonte de inspiração em nossas vidas.
Não façam barulho, não corram, não gritem. Pisem, se possível, na ponta dos pés
que o pequeno redentor precisa aquietar-se na manjedoura dos nossos corações,
para acordar inundando de luz o rio de nossas existências no ano que vai nascer.
Neste Natal, não apenas deixe Cristo nascer, mas crescer e se fortalecer... dentro de cada um de nós!
Ví uma estrela lá no céu
brilhando intensamente
e uma suave canção
feliz a anunciar
que um deus-menino vai chegar.
Com os olhos deslumbrantes
lhe damos boas vindas
é um deus-menino que vem
e que vai transformar
em paz e amor, em amor e paz
nosso destino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário