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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

OUVINTE. Inês Cabral, sua melhor tradução

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Ela é o que se pode chamar de ouvinte-padrão de rádio. Há 40 anos. Curte todas as emissoras. Pende mais para o rádio esportivo. Mas não deixa de  ouvir shows, noticiosos, debates, Hora do Brasil. É a Inês Cabral da Costa, 56 anos - no próximo dia 21. Ela que lembra do aniversário de todo mundo que faz rádio, anda um pouco ressabiada com alguém do meio.

“Com a falta de respeito de alguns comunicadores", que ela não confessa a seu ninguém. Quem quer que tenha sido deselegante com essa cearense, acabou atingindo a melhor tradução do que seja um ouvinte de rádio no Ceará.

Inês é daquelas ouvintes que, por meio do rádio, facilitam a vida de muitas pessoas. Um locutor pede uma cadeira de rodas para um deficiente; lá vai ela requisitar junto aos seus amigos. Não conta as vezes que 'salvou' a vida de ouvintes-necessitados. Já recorreu até a Brasília para conseguir cirurgia de um paciente.

Esse coração bondoso é preto e branco. Já ajudou politicamente a eleger pessoal do Ceará Sporting. Pergunto se o fez em relação a algum radialista, ela diz que, “não diretamente, mas quando vinha alguém me perguntar em quem votar, aí eu dizia nomes de gente de respeito como o Narcélio Limaverde”. 

Do rádio atual, ela diz acompanhar interessada na evolução que teve o repórter Lucas Leite, hoje militando na Tribuna Band News. “Ele cresceu muito”. Sente falta no rádio da presença do Miguel Messias. 

Gosta de todo mundo que faz esse veículo, menos daqueles que usam de falsidade. Mas se insistirem que ela nomine, vai perder tempo. Nesse caso, Inês Cabral é mais fechada que a zaga do vovô, o time que é a segunda paixão da vida dela. A primeira, claro, é o rádio.

3 comentários:

Anônimo disse...

Temos a constante falta de respeito ao Dr. Francisco Facó e ao Sr. Zé Miguel(A Câmara Municipal de Fortaleza outorgou, na noite de sexta-feira, 18, o Título de Cidadão Fortalezense ao agricultor José Ribeiro dos Santos, mais conhecido como Zé Miguel.) São ouvintes que merecem atenção de todos devido as lições que procuram transmitir atraves do rádio.David Coelho

djacyrsouza disse...

Nonato:
Sei que meus comentários às vezes são ácidos, mas o que fazem com a Inês é vergonhoso no rádio. Ela resolve problemas que não é de sua alçada simplesmente por bondade, tem o prazer de ajudar sempre mesmo com suas limitações de visão consegue homenagear o aniversário de todas as pessoas e como ela mesmo diz independente de raça, posição social e cores futebolísticas. O problema é que nosso rádio está perdido nos interesses econômicos e Inês não tem dinheiro para distribuir por aí para ser bajulada por radialistas que em muitos casos se rebaixam por alguns tostões. Estou triste com o que se passa no rádio, tento a todos modos mudar a situação onde tem rádio que censura quem tenta gritar contra os problema, usa vinheta para chamar ouvinte de mala. Chama pessoas de termos perjorativos e palavrões. Mas como diz Martin Luther King o que preocupa não é o grito dos ruins, mas o silêncio dos bons. Conheço a vida da Inês e sei que sua força de fazer o bem vem do berço. O que mais me entristece no rádio são os bastidores e tenho convicção que são verdadeiras latrinas feita por gente sem escrúpulo e respeito aos seres humanos. Talvez você não queira aprovar este comentário, mas é essa a realidade e nem pense que vai mudar com FM, pois o problema é ética, é moral é coisa de quem vive em sociedade e respeita os seres humanos.
PROFDJACYR

Anônimo disse...

Bom dia Inês Cabral!Ouço vc na Ráduo Assunção no programa do Moésio Loiola.Admiro sua alegria e sua gargalhada.