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Os anos 60 já vão bem longe, mas a Jovem Guarda, pelo visto, ainda consegue fazer algum barulho. Pelo menos foi o que se viu na noite de ontem durante festa da Jovem Guarda realizada no Náutico. Fiscais da Seman notificaram o clube a respeitar a lei do silêncio.
A fiscalização chegou por volta das 23h30min, acompanhada de reforço policial, exigiu a obediência à lei que regulamenta, nesse caso, som abaixo de 70 decibéis.
Segundo o empresário de eventos Célio Guimarães, houve excessos. "Eles queriam prender os realizadores do show (Zé Carlos e Elenilton) e apreender o equipamento de som". Houve interferência do presidente do Náutico, tentando uma negociação e, por fim, o clube ficou obrigado a realizar o evento com um som a altura que, segundo testemunhas, desagradou aos artistas.
O cantor Almir Bezerra, integrante dos Fevers, teria criticado e saiu reclamando da intervenção do pessoal da Seman. O show seguinte, da banda Renato e seus Blues Caps, teve que ser realizado com o "som de restaurante".
Na verdade, a Secretaria do Meio Ambiente atendia, nada mais nada menos, do que a uma solicitação dos moradores incomodados com o barulho.
7 comentários:
A SEMAN apenas cumpriu a lei. Não é porque o show está ocorrendo em um clube da alta sociedade, que o procedimento deve ser diverso ao que a lei manda. Lei é lei, não se discute, e vale para TODOS.
Eu estava lá,o som ficou triste ñ dava pra ouvir quase nada!
Será que a Seman vai mandar a prefeitura baixar o somzão do Show do aniversário da cidade hoje se houverem reclamações?
Duvídêódó!
Rubens Correia
Pena que essa lei não funciona aqui no bairro Parquelândia, pois o bares funcionam até 5h, 6h da manhã e os paredões passam a todo momento.
Correta a atitude em defesa do que dita a Lei, porém como tal realmente tem que ser para TODOS e em TODO e qualquer lugar, quer seja Clube, Igreja, Praça, Estádio, Aeroporto, etc.
Já morei próximo e nunca tinha visto alguém fazer cumprir essa lei do silêncio em relação ao Náutico.Nem mesmo o disque silêncio atendia as ligações... Tomara que agora valha para toda a cidade.
Rosa Muniz
por isso desisti de alugar som. na maioria das vezes, o dono do som ou operador de áudio tem que deixar do volume que o contratante e os músicos querem. e ainda leva a culpa e tem material apreendido, enquanto os contratantes e os estabelecimentos não estão nem aí... sei que a lei tem que ser cumprida, concordo com ela.
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