Uma cidade que adoça sabores diversos e amarga na sua
receita a falta de cortesia no trânsito, o abandono da periferia, o
descompromisso com a cidadania; a teimosia do cearense em sujar a cidade e
depois cobrar o que, também, a autoridade descumpre.
Fortaleza, que hoje tem festa, precisa crescer nessa dimensão
de progresso sim; mas não pode perder as características naturais de outros
dias – quando a gente podia sentir o Aracati levantando as saias das meninas na
Praça do Ferreira; a mania gostosa de vaiar o seu sol; do verde que o
politicamente incorreto vem destruindo e o jeito maroto de toda a nossa
molecagem.
Bom dia, Fortaleza. Bons dias em todo o seu futuro. E que a
gente não deixe de ter um olhar no passado dessa cidade, para que aprendamos
com o ontem , o que o amanhã vai nos dar.
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