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Todo mundo sabe que uma escola de samba gasta uma dinheirama para botar seu enredo na rua. No passado recente eram os bicheiros que 'lavavam' dinheiro na festa. Hoje tem as verbas oficiais que ajudam, mas segundo Martinho da Vila em artigo publicado hoje na Folha de SP, "o rateio proporcional distribuído pela liga mal dá para a construção do
carro abre-alas, para a confecção das fantasias essênciais nem para a
preparação da comissão de frente". O jeito é recorrer a patrocíniios.
A Unidos de Vila Isabel, por exemplo, recebe este ano ajuda financeira da Basf para
desenvolver um enredo sobre agricultura. É ainda Martinho da Vila quem explica: "no nosso samba, não citamos o nome da patrocinadora nem nos referimos a
produtos químicos"
No ar, uma perguntinha: se não é citado no samba, nem tampouco se verá nenhum logo da empresa, o que a Basf ganha em troca?
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