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O editorial de O Povo deste domingo não deixa nenhuma dúvida: o resultado da pesquisa organizada pelo portal Mobilize Brasil surpreendeu a todos nós fortalezenses. Como as calçadas de Fortaleza estão entre as 10 melhores do mundo, se os que vivem na cidade temos uma visão menos exitosa do que a revelada pelo 'ranking'. O pedestre sofre para caminhar sobre elas. É fácil confirmar que as calçadas estão tomadas por camelôs, mercadorias de lojas e todo tipo de coisa que transforma o centro num verdadeiro mercado persa. Em boa hora, o editorial do jornal discute a necessidade de uma revisão da pesquisa.
Pesquisa sobre calçadas tem uma necessidade de revisão
É necessário que a Prefeitura de Fortaleza revisite o que foi indicado pela enquete
Sobre a matéria “Será?] Pesquisa
indica calçadas de Fortaleza como as melhores do País”, da repórter
Angélica Feitosa (Editoria Fortaleza, página 8), na edição de
sexta-feira passada, 27, do O POVO, o resultado
assombrou muitas pessoas entrevistadas pela jornalista, incluindo
cadeirante. O levantamento foi organizado pelo portal Mobilize Brasil,
sendo divulgado quinta-feira, dia 26. Apontou que os passeios da capital
cearense são superiores aos de Porto Alegre, Curitiba e São Paulo.
Os
que melhor receberam o resultado da pesquisa foram os encarregados do
setor na Prefeitura de Fortaleza. Invocaram investimentos para o
benefício do pedestre, desde 2008. Entretanto, o que o Município poderia
providenciar era outra enquete, tanto de opinião pública quanto de
vistoria, sobre a situação de fato das calçadas e se a utilização das
mesmas está disciplinada. De acordo com o Mobilize Brasil, as avenidas
Bezerra de Menezes e Domingos Olímpio receberam as melhores notas em
termos de passeios. Entretanto, para duas vias tão longas, é possível se
confirmar se as calçadas todas estão em bom estado?
A
capital cearense é um reconhecido polo turístico, tanto nas temporadas
oficiais de férias quanto nas épocas intermediárias. Daqui a dois anos,
acontecerá o maior evento que pode mobilizar Fortaleza desde a visita do
papa João Paulo II em 1980: a Copa do Mundo no Brasil em 2014. Além de
projetos de transporte sobre rodas e trilhos, a Cidade também deve ser
replanejada para o pedestre. O equivocado é se os trechos abordados pelo
Mobilize Brasil serviram só de vitrine para os pesquisadores.
A
preocupação poderia ser também com as calçadas históricas da cidade. A
exemplo do piso de ferro por fora da edificação onde já funcionou a
Alfândega, a Receita e a Caixa Econômica Federal (CEF), na avenida
Pessoa Anta, 287. É necessário, portanto, que a Prefeitura de Fortaleza
revisite o que foi indicado pela enquete, a fim de que o otimismo, de
maneira nenhuma, passe por cima da realidade.
Um comentário:
Seu Nonato essa pesquisa não passou em em toda Fortaleza, no minimo usou como fonte as propagandas da prefeitura. Senão vejamos as calçadas da Av. Aguanambi, bocas de lobo quebradas e cobertas pelo mato(isso mesmo mato), já fizeram tantos recapeamentos no asfalto que em alguns trechos as calçadas estão iguais ou abaixo do nível da pista, tem um ponto próximo ao numero 1800 que qualquer chuva faz "brotar" da pista água, de esgotos da região e como as calçadas estão abaixo da pista, acabam por se transforma em enormes poças de sujeira. Fora vários trecho do passeio central da avenida, que a tampa da boca de lobo é tampa parte do piso(passeio) e quando alguém pisa, afunda ou cai(próximo ao cruzamento da Jose Alves Teixeira).
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