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Com a charge de hoje, o cearense Clayton consegue a façanha de matar dois coelhos de uma só cajadada. Refere-se, evidentemente, ao problema da Saúde em nosso País, mas dá asas à leitura da crise internacional que leva a Síria a negar o auxílio humanitário da Cruz Vermelha em seu território.
Impressionante, como esse elemento de comunicação visual, a charge, tem esse poder. Satiriza fatos relevantes e personagens envolvidos da atualidade ao mesmo tempo em que aplica o tom denúncia.
A palavra charge, para quem não sabe, é de origem francesa. Significa 'carga', ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. O bom chargista não precisa de palavras (nos tradicionais balõezinhos) para se fazer entender. Qualquer pessoa, culta ou não, compreende a mensagem. E a deste domingo de O Povo é mais um desses momentos brilhantes do profissional que ganhou desse blog a paráfrase "quem é bom, já nasce Clayton". E o artista de O Povo o é.
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