Alan Neto, todos os que acompanham seu dia-a-dia no rádio, jornal e TV sabem, é um aficcionado por expressões populares. Vira e mexe, ele as cita em seu programa de rádio, costurando conversas de futebol. No impresso, o gosto por essa tradição continua não só na Confidencial quanto em sua coluna semanal "Vale Tudo".
Para se ter ideia como "o príncipe" adora expressões bem nossas, a coluna de hoje traz uma penca delas em meio às notas pinçadas à ferro e fogo, como verdadeiros 'gossips' da atualidade:
Daqui não saio, daqui ninguém me tira
Ninguém sabe, ninguém viu
Do tempo do ronca
Arranca-rabo
Não abre nem para o trem
Meter a mão em cumbuca
Foge como o vampiro da cruz
Conversa pra boi dormir
Briga de foice
Entrou mudo, saiu calado
E o colunista não perde a chance de converter em ironia e irreverência assuntos do dia-a-dia, tomando emprestado a verve de antigos contos de terror, como esse texto sobre o estado atual do Palácio da Abolição, pós 3 de janeiro.
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