O ator e diretor Sérgio Britto morreu na manhã deste sábado, aos 88 anos, no hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações cardiorrespiratórias.
Ele passou por algumas internações ao longo de 2011, sendo que uma delas foi motivada por uma queda sofrida em casa, que lhe causou hematomas cerebrais e hemorragia intracraniana. No mês de agosto ele apresentou quadro de bronquite e infecção respiratória, sendo internado na UTI do hospital.
Sérgio Luiz Viotti, que nasceu em São Paulo, em 14 de março de 1927, trabalhou como ator, diretor, adaptador e tradutor de obras literárias e crítico de arte.
Em 1949, estreou como ator na peça L'Apollom Du Marsac, de Giraudoux, dirigida por Simone Cox, mas só em 1961 encena seu primeiro espetáculo como profissional, O Contato, de Jack Gelber. Já como diretor estreou na peça Viagem a Três, de Jean de Lètraz, em 1959.
Além disso, Sérgio lançou em 1995 A Cerimônia da Inocência e, em 2001, a biografia da atriz Dulcina de Morais, Dulcina - Primeiros tempos e a Fuga do Escorpião.
Como romancista, fez E Depois, no Exílio (Edições Bloch), lançado em 68, que lhe valeu o Prêmio Walmap, concorrendo com outros 143 escritores.
Na televisão seu primeiro personagem foi em 1980, na novela Dulcinéia vai à Guerra, na Rede Bandeirantes.
Como ator atuou em 17 novelas, 5 minisséries e 4 filmes.
Trabalhos na televisão
Dulcinéa Vai à Guerra - 1980 (Bandeirantes )
Sinhá Moça - 1986 (Globo)
Corpo Santo - 1987 (Manchete)
O Primo Basílio - 1988 (Globo)
Olho por Olho - 1988 (Manchete)
Kananga do Japão - 1989 (Manchete)
Mico Preto - 1990 (Globo)
Meu bem, meu mal - 1990 (Globo)
Despedida de Solteiro - 1992 (Globo)
Olho no Olho - 1993 (Globo)
Irmãos Coragem - 1995 (Globo)
História de Amor - 1995 (Globo)
Xica da Silva - 1996 (Manchete)
Por Amor e Ódio - 1997 (Record)
Anjo Mau - 1997 (Globo)
Suave Veneno - 1999 (Globo)
Terra Nostra - 1999 (Globo)
Os Maias - 2001 (Globo)
A Casa das Sete Mulheres - 2003 (Globo)
Um Só Coração - 2004 (Globo)
JK - 2006 (Globo)
Duas Caras - 2007 (Globo)
Um comentário:
Além das duas importantes perdas para a arte brasileira, também morreu hoje, em Cabo Verde, a cantora Cesária Évora,o maior nome da música caboverdiana,respeitada e admirada,principalmente,na Europa.Tinha o hábito de andar e se apresentar descalça,o que despertava a curiosidade geral.No Ceará,Cesária contava com uma grande admiradora e divulgadora de seu talento,a saudosa e inesquecível publicitária Ângela Borges.
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