Sabe aquele comercial da Caixa, narrado pela Glória Pires, mostrando Machado de Assis como correntista da instituição? Dan-çou. Tudo porque o ator escolhido para interpretar o imortal não fazia por onde merecer a cor real do escritor de 'Memórias Póstumas de Brás Cuba'. Ele "era afro-brasileiro". Ou num português mais apropriado: o autor era negro e o cara que o caracteriza é branco. E, por isso, houve protestos nas redes sociais, pedido formal da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, um órgão do governo que tem status de ministério.
A peça celebra os 150 anos da instituição e faz parte de uma campanha da agência Borghierh/Lowe. "O problema é que o ator que representa o fundador da Academia Brasileira de Letras e autor de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" é branco, sendo que o escritor era afrodescendente", diz texto do Última Instância.
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