A exemplo do que faz no rádio há mais de 30 anos, João Inácio Junior sabe dosar os assuntos mais controversos - e esse parece ser o viés de interesse do programa, dentro daquela linha do 'foi estranho', manda ver.
Hoje, ele mostrou reportagem sobre o estranho caso dos animais que foram mortos na cidade de Cruz, depois de terem as órbitas arrancadas, num caso sugestivo de 'chupacabras'. Mais curiosa do que isso, só a reportagem do homem que trocou a mulher por uma jumenta.
Se o apresentador sabe vender o seu produto, deixando o telespectador na expectativa com chamadas curiosas, a produção não fica atrás e divulga tudo no Twitter, interativando o público através de pesquisas como a da derrubada das barracas da Praia do Futuro.
Polícia, política, comportamento, cultura, mundo cão, 'trash', tudo é moído com ingredientes que buscam quantificar os números de público. Nesse ponto, o 'João Inácio Show' sabe fazer a coisa visando o alvo popular: faz um mix de tudo, coloca no liquidificador e serve para uma audiência que, evidentemente, está longe da assinalada pelo Ibope para os donos do domingo televisivo e que (alguns) fazem concorrentes com ele: Celso Portioli, Ana Hickmann, Eliana, Gugu e companhia.
* FALANDO NISSO
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