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sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Vender música é comum no meio forrozeiro
Denúncia de venda de música no Brasil não é incomum. A novidade é um autor ir a uma emissora de rádio e reconhecer essa relação promíscua no meio das gravadoras de forró. Pelo menos é o que deixou transparecer hoje um compositor de nome Flávio Garrafinha.
Ele participou do quadro 'Jogo da Verdade', do programa do Lobão, na FM 102.2, onde confirmou ter vendido algumas das músicas que compôs e que teria virado sucesso de bandas de forró.
Garrafinha chegou a mencionar Tony da Sacode e a banda Colo de Menina, com quem "jamais irá efetuar qualquer negócio no ramo de música".
O que ficou mais patente dessa entrevista foi saber que donos de banda devem faturar alto em cima de novos autores, a ponto de uma só música ter beneficiado o compositor.
"{...] eles me deram uma casa e um carro", citou Garrafinha, esclarecendo que a promessa de parceria acertada na negociação, ficou apenas em promessa. A música hoje pertence a outro dono.
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Um comentário:
Uma casa e um carro por uma composição de forró? Que musica fantástica foi essa? É a inversão total de valores culturais.
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