O Fortal da tv não tem a força do nome

* Estava me segurando para não comentar a transmissão do Fortal pela tevê. Ora, porquê! Porque como telespectador espero sempre informação. Imagens da festa que fala por si e informação.

* Mesmo em meio à diversão, informação é tudo em qualquer mídia. Mas nas duas transmissões televisivas do Fortal-2008, essa lição básica dos cursos de Comunicação passa desapercebida.

* Ah! alguém vai dizer que, na cobertura, tem gente que não é do meio jornalístico, o que é verdade. Pior do que não ser profissional, é ter alguém que não conhece a realidade da cidade, não distingue as pessoas com quem conversa e nem tem queda para apresentador.

* Porque pior do que não ter perfil de repórter, é querer fazer graça sem ser engraçado. Em alguns momentos, tinha-se a impressão de que tinha gente embriagada em frente as câmeras - chamando atenção para si, quando o foco é o Fortal.

* As transmissões ficaram devendo ao telespectadr, algo que não fosse apenas o passar lento da multidão no corredor da folia e, diante de uma câmera, improvisassem uns passinhos.

* Confesso que fiquei com saudade dos tempos em que tínhamos Carla Soraya, Maísa Vasconcelos, Chagas Vieira, Jayme Ribeiro e outros que, nas reportagens do Fortal, conseguiam nos dar informação e não somente enchimento de linguiça.