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O segmento de radiodifusão brasileira comemorou, nesta terça-feira (24), a assinatura da Portaria que define os critérios de adaptação de outorgas das empresas, o que o inclui os valores a serem pagos pelas emissoras para mudar do AM para o FM. Para o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero, o documento marca um “dia histórico para o rádio” ao permitir a melhoria da qualidade do áudio das emissoras pioneiras.
“É um dos fatos mais relevantes do rádio nos últimos 50 anos. Porque essas emissoras AM, pioneiras, tradicionais, que durante muitas décadas foram o único meio de comunicação de massa do nosso país, vinham sofrendo com falta da qualidade do áudio. Essa transição para FM vai melhorar a qualidade do áudio em si e possibilitar transição para o futuro”, disse.
Slavieiro explicou, ainda, que a mudança de faixa traz condições técnicas para que os rádios transmitam, via internet, a programação para celulares e tablets de forma livre, aberta e gratuita.
A presidente da Associação Cearense Emissoras de Rádio e TV, Carla Lúcia Dummar, destacou que a iniciativa reflete melhorias diretas ao usuário. “Nós vamos poder prestar um serviço melhor para o ouvinte do rádio, com menos problema de interferência e melhor qualidade do som”, comentou.
Segundo ela, o governo federal inovou ao resolver o problema do setor de “forma integral e não com soluções esporádicas”. “O Brasil está inovando, empreendendo e oferecendo uma grande solução para a questão da radiodifusão do País”.
(Blog do Planalto)