como tem profissional
(no rádio e na tv)
que se engasga
diante de uma palavra
proparoxítona?
No dia 9 de maio de 2016 fui convidado pela produção do Luciano Huck para estar presente no programa no qual ele faria homenagem ao querido Tom Cavalcante, por eu ter participado do início da carreira dele na Globo, escrevendo os textos para o Chico City. Gravamos e, no sábado aprazado para ir ao ar, passou o programa. Menos a minha parte. Foi toda cortada, porque uma pessoa informou que eu pertencia a uma rede concorrente - a Jangadeiro, na ocasião, era da Band - e por isso, não poderia participar. Uma pessoa da produção me ligou explicando. No domingo seguinte ao programa, o Tom me ligou pedindo desculpas e a minha compreensão. Restaram algumas fotos.
Chamou a atenção do público a publicação feita pela IBGE, esta semana. Um mapa-múndi que traz uma projeção cartográfica invertida. O território dos países aparece de ponta-cabeça se comparado aos modelos frequentemente utilizados. Nações do hemisfério sul ocupam a parte superior do globo, e o Brasil preenche o centro do mapa. Mas é proposital: a novidade busca ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais como no Brics e Mercosul e na realização da COP30 no ano de 2025, explicou o presidente do instituto.
É o primeiro nascido nos EUA. Em Chicago. Mas que tem o sabor/e o labor da lartinidade pela vivência e convivência episcopal em terras do Peru. O Peru o adotou e ele adotou a cidadania peruana.
Na Latina América de Francisco, esse Francis - ou Francisxo Prevost - provou o apostolado em favor dos simples e vulneráveis. Ele é egresso dos tempos da teologia da libertação.
Ao adotar o nome de Leão XIV, Prevost se notabiliza por uma agenda que sugere o empenho no projeto social da Igreja - construindo pontes entre a bondade humílima de Francisco e ao que propunha a enciclíca Rerum Novarum de Leão 13.
Ao se apresentar ao mundo, na janela da Basílica de São Pedro, o americano fala a linguagem dos dominadores mas não esquece o povo dominado e colonizado sob a tutela de uma igreja na tarefa de mostrar ao mundo o legado do Cristo, muitas vezes empregando a dominação como doutrina.
A sua origem agostiniana o revela um estudioso, formado em direto canônico, a seguir a filosofia de Santo Agostinho, um dos maiores pensadores da filosofia. E ao adotar o nome de Leão, ceia uma ponte no encíclica em que a Igreja põe seu papel social com o documento papal de Leão 13 - a Rerum Novarum, que significa "das coisas novas".
É hora de saudar o novo papa. Que ele dê continuidade ao que propôs Francisco, que sair do mundo abençoou a todos num domingo de Páscoa. Ele próprio fazendo a passagem para a eternidade.
Carlos Delano Rebouças
Tomar a decisão de mudar de carreira não é nada fácil, principalmente quando os fatores tempo e idade são levados em conta, seja em tempos escassos de oportunidades, seja por baixo reconhecimento profissional.
Não é difícil de se ver, por exemplo, no LinkedIn, profissionais que estampam em seus perfis o status de que estão "em transição de carreira". Refazem com entusiasmo seus perfis, demonstrando uma otimista intenção de migrar para outras áreas que entendem ser mais interessantes e promissoras.
Mas esse recomeço não é tão simples assim. É uma virada de chave que nem todo mundo tem coragem de fazer, sobretudo quando se possui uma carreira de anos e anos construída numa área, num setor, com grandes investimentos, e que ainda pode parecer que vale a pena, apesar de tudo que possa desmotivar a continuar.
Essa decisão também pode não ser tão simples quando se está com 40 anos ou mais. Não se pode negar que nossa sociedade dá provas de que desacredita do potencial dos mais experimentados no mercado, como se não tivessem mais energia, vontade e conhecimento. Até parece que estão punidos pela idade, como se tivessem um prazo de validade que os tornassem inviáveis, obsoletos.
Essa intensão de mudar não necessariamente está ligada a questões financeiras, mas sim de realização, de satisfação, de descoberta. E não será uma longa estrada percorrida numa atividade profissional, muito menos quatro décadas ou mais de existência que impedirão de dar os primeiros passos numa nova insiste em se anunciar.
Mas antes que alguém te chame de louco por ter essa coragem, prepare-se para essa mudança. Invista no conhecimento, informe-se sobre o mercado, envolva-se com pessoas que já conheçam a atividade e converse com sua família. Essa decisão não é sua somente. Ah! E não se esqueça de se preparar financeiramente, caso possa, para as dificuldades que porventura venham a surgir.
São quatro categorias: Reportagem em Vídeo, Reportagem em Áudio, Reportagem em Texto (Web e Impresso) e Fotojornalismo, com prêmios para o primeiro e o segundo lugar de cada, na capital e no interior, totalizando 16 ganhadores. Além do valor em dinheiro, eles recebem um troféu exclusivo, assinado por artesão cearense.
Vão ser premiadas as melhores reportagens e fotografias, conforme avaliação da comissão do prêmio, que abordem o tema e façam referência a um ou mais programas e ações realizados pela Fecomércio, Sesc e Senac no Ceará, ou por todos conjuntamente.
“A ideia é pautar positivamente a imprensa local sobre a força do comércio na sociedade cearense e a atuação do Sistema em áreas como saúde, educação, assistência, cultura, lazer e qualificação profissional. Vamos disseminar informação sobre as iniciativas que transformam a vida de tanta gente no nosso Estado”, explica o diretor de Comunicação e Marketing do Sistema Fecomércio Ceará, Umehara Parente.
As inscrições são gratuitas e o edital vai estar disponível para consulta, a partir do lançamento, no site da Fecomércio.
Texto de Helena Felix
![]() |
| Ilustração de Canval |
O jornalismo brasileiro, a despeito de ganhar fatias do público considerados de elite, sofre de preconceito para cobrir temas comuns das cidades? É o que parece provocar a ombudsman da Folha, Alexandra Moraes, na coluna dela de hoje, deixando entrever o desprezo do jornalismo pelos assuntos urbanos - como "buraco de rua", por exemplo.
A partir de um caso em SP, onde se limpou um espaço para transformá-lo em estacionamento público, a cobertura jornalística foi classificada por ela como "anestesiada e sincopada [...], talvez efeito colateral do preconceito no jornalismo contra "buraco de rua", tido como assunto insignificante e destinado a repórteres iniciantes. Entre espasmos e clichês, o assunto se perde e acaba não tratado a fundo.
O chatinho da semana foi esse pastor mirim Miguel, proibido de pregar e de aparecer nas redes sociais pelo Conselho Tutelar. Aqui, ele aparece ensinando inglês ao outro. pic.twitter.com/m41oS8o0YO
— Carlão Reaça (@OProprioCarlao) May 1, 2025
Vojvoda revela que não está feliz pic.twitter.com/kVumjYUObG
— CENTRAL DO FORTALEZA (@centraldoleao) May 3, 2025
Cês num acham falta de respeito para com a figura do Papa Francisco, a imagem postada mostrando o pesidente Trump como Papa? Li que dezenas de seguidores o acusaram de debochar da morte do papa Francisco e de "desrespeitar" a Igreja Católica.
Na verdade, isso tem muito a ver com a extrema direita americana que anda ávida interromper a agenda progressistas adotada pelo argentino morto na semana passada. Uma disputa feroz na Cúria Romana também foi aberta, com a pressão de grupos ultraconservadores para que a Santa Sé volte a ser liderada por um tradicionalista.
O ranking mundial de liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) indica que as condições para a prática do jornalismo são precárias em metade dos países do mundo e satisfatórias em menos de um quarto.
O Bras\ui está no 63º lugar, com um ganho de 47 posições desde a saída do ex-presidente Jair Bolsonaro do governo.
Dawlton Moura
A primeira edição do Festival Ceará Voador, voltada para o cinema, acontece de 5 a 7 de maio na comunidade do Poço da Draga e de 8 a 10 de maio na Sala 2 do Cinema do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Idealizado e dirigido por Sara Síntique, escritora, atriz, gestora e produtora cultural, o festival propõe uma experiência marcada pela democratização do acesso ao cinema, voltada especialmente para pessoas que têm pouco acesso às salas de exibição, mas também aberta ao público em geral.
Na época, ela já havia entrado de vez no mundo da música, com a gravação de Acalanto, escrita pelo pai quando ela ainda era criança, e com o lançamento do seu primeiro disco solo, em 1960. Após quatro anos morando em Caracas, na Venezuela, Nana voltou ao Brasil com as duas filhas e grávida do terceiro filho, João Gilberto. Em 1966, venceu o Festival Internacional da Canção com uma interpretação de Saveiros, composta por seu irmão Dori Caymmi e Nelson Motta.Em 1967, ao lado do então marido Gilberto Gil, apresentou a composição Bom dia no Festival de Música Brasileira, na TV Record. O casal se separou em 1969, e a cantora engatou um namoro com o músico João Donato, Já na década de 1970, fez turnês com o irmão Dori pelo Uruguai e na Argentina. Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, a cantora interpretou mestres da música, como Tom Jobim, Milton Nascimento e Vinicius de Moraes, em mais de 50 gravações. Em 1998, ganhou um Disco de Ouro pela canção Resposta ao Tempo, de Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, tema de abertura da série Hilda Furacão, da TV Globo.
Texto da VEJA
Artigo do professor Carlos Delano Rebouças
Há muito tempo que a camisa da seleção brasileira se transformou num símbolo político e ideológico. Partidário? Nem tanto, diante da expressividade das legendas que se dizem "poderosas" no atual momento e por não possuírem tradição.
Essa camisa tradicional passou a ser menos reverenciada por uma parte da sociedade devido ter sido apropriada por outra parte dela, para simbolizar seus ideais. Para muitos, vesti-la significa um ato de patriotismo; para outros, uma atitude que não voltará a acontecer por não quererem ser confundidos, em hipótese nenhuma, com alguém que mantém diferenças ideológicas.
Surge então a possibilidade de a camisa da seleção brasileira de futebol vir na versão vermelha, algo que desperta questionamentos com relação à ideologia. Surge mais uma polêmica que ultrapassa os limites da paixão pelo futebol, da tradição e da estética. Não se trata apenas de uma cor, pois se fosse laranja ou lilás, talvez não estariam gastando tanta energia de forma desnecessária.
Enquanto isso, a vida passa e tudo acontece ao nosso redor. Relações se desfazem por conta de bobagens com essa. O respeito se perde; e a admiração que antes se tinha, não se tem mais.
Vida que segue até a próxima polêmica.
Carlos Delano Rebouças
Professor de português, professor de redação e educador profissional
Há no mundo uma raça de homens com instintos sagrados e luminosos, com divinas bondades do coração, com uma inteligência serena e lúcida, com dedicações profundas, cheias de amor pelo trabalho e de adoração pelo bem, que sofrem, que se lamentam em vão.
Estes homens, são o povo.
Estes homens estão sob o peso de calor e de sol, transidos pelas chuvas, roídos de frio, descalços, mal nutridos; lavram a terra, revolvem-na, gastam a sua vida, a sua força, para criar o pão, o alimento de todos.
Estes são o povo, e são os que nos alimentam.
Estes homens vivem nas fábricas, pálidos, doentes, sem família, sem doces noites, sem um olhar amigo que os console, sem ter o repouso do corpo e a expansão da alma, e fabricam o linho, o pano, a seda, os estofos.
Estes homens são o Povo, e são os que nos vestem.
Estes homens vivem debaixo das minas, sem o sol e as doçuras consoladoras da Natureza, respiram mal, comendo pouco, sempre na véspera da morte, rotos, sujos, curvados, e extraem o metal, o minério, o cobre, o ferro, e toda a matéria das indústrias.
Estes homens são o povo, e são os que nos enriquecem.
Estes homens, nos tempos de lutas e de crises, tomam as velhas armas da Pátria, e vão, dormindo mal, com marchas terríveis, à neve, à chuva, ao frio, nos calores pesados, combater e morrer longe dos filhos e das mães, sem ventura, esquecidos, para Que nós conservemos o nosso descanso opulento.
Estes homens são o povo, e são os que nos defendem.
Estes homens formam equipagens dos navios, são lenhadores, guardadores de gado, servos mal retribuídos e desprezados. Estes homens, são os que nos servem.
E o mundo oficial, opulento, soberano, o que faz a estes homens que o vestem, que o alimentam, que o enriquecem, que o defendem, que o servem?
Primeiro, despreza-os, não pensa neles, não vela por eles, trata-os como se tratam os bois; deixa-lhes apenas uma pequena porção dos seus trabalhos dolorosos; não lhes melhora a sorte, cerca-os de obstáculos e de dificuldades; forma-lhes em redor uma servidão que os prende a uma miséria que os esmaga; não lhes dá proteção; e, terrível coisa, não os instrui: deixa-lhes morrer a alma.
É por isso que os que têm coração e alma, e amam a justiça, devem lutar e combater pelo Povo. E ainda que não sejam escutados têm na amizade dele uma consolação suprema.
Crônica O POVO, de Eça de Queiroz
Fonte: Revista Princípios, Edição 14, Out/Nov, 1987, Páginas 63, 64.
O apresentador Marcos Mion acabou sendo ‘rebaixado’ pela Globo no comando dos festivais musicais exibidos pela emissora carioca. Acontece que o apresentador não estará na cobertura do show de Lady Gaga que irá ser exibido pelo canal no próximo sábado (03), e que acontecerá no Rio de Janeiro.
A diva pop promete agitar a orla de Copacabana após 13 anos sem vir ao Brasil. Antes, Mion era nome certo nas transmissões de festivais da emissora, a exemplo do Rock in Rio, e do show de Madonna, que foi realizado no ano passado no mesmo lugar onde agora acontecerá o show de Lady Gaga, mas, ao que parece, o apresentador acabou perdendo espaço nesse tipo de transmissão na emissora da família Marinho.
Para o esquenta do show no Multishow, a partir das 20h15, foram escalados MC Daniel e Gominho no Esquenta TVZ Lady Gaga. Diego Martins, por sua vez, invadirá o pit Little Monster – espaço exclusivo perto do palco dedicado aos fãs.
Na Globo, a exibição do show ocorrerá logo após a novela Vale Tudo. Kenya Sade irá trazer detalhes em relação a carreira de Lady Gaga, a cobertura ainda contará com Ana Clara.
Sai a lista das piores empresas nos últimos 30 dias, segundo o número de denúncias que chegam ao perfil da empresa Reclame Aqui.
Vivo - teve até ontem, dia 28 de abril, 11.839 reclamações.
Claro - 11. 450
Uber - 9.156
Caixa Econômica - 5.537
Banco Santander - 5.366
Yeesco - 4.958
C6 Bank - 4.623
Primepag - 4.335
Instagram 3.516
Lado Rosa - 3.234
Hurb - Hotel - 3230
Oi Fibra - 3/202
Americanas - Lojas 3.174
Enel Distribuição - 3.091
O problema começou quando a empresa solicitou a ampliação do registro para atuar no setor de cosméticos. Preocupada com a associação de sua imagem a outros produtos, Anitta, por meio de seus escritorio, entrou com um pedido no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para impedir a expansão do uso da marca.
Além dessa disputa com a farmacêutica, a cantora também tenta barrar uma empresa finanças que registrou o nome “Anitta” para a produção de gim. Determinada a proteger sua identidade, a artista quer garantir que seu nome continue sendo relacionado exclusivamente aos seus projetos musicais e comerciais.
Correio Brasiliense
Jogada de marketing. É o que os críticos estão considerando o quiprocó entre Cauã Reymond e a atriz Bella Campos, depois que circularam informes de que os dois teriam sido vistos discutindo no estacionamento dos estúdios Globo e a possível discussão ganhou uma proporção gigantesca.
Geeente, li Observatório da TV a possibilidade de que tudo não passaria de jogada da Globo para atrair público para a cversão de "Vale Tudo".
Será que assim como apregoa o título da novela, vale tudo para se conquistar audiência?