Aos apressados de plantão em achar que beiramos à loucura de postar "fakes", um recado: aprendemos com mestres da estirpe de uma Adísia Sá, que ao ouvir uma informação não devamos ter a pressa de alguns "influencers" em publicar, interessados mais em quantidade de acessos. Não, somos da turma do jornalismo que aprendeu a passar pelo triplo filtro de Sócrates e confirmar a veracidade.
Com mais de 50 anos de atividade profissional - seja no rádio, jornal e tv -, com formação superior na UFC, não cabe em nós a pecha de ter ouvido alguma narrativa da boca de algum "rádio peão", termo que se dá para a difusão de notícias no âmbito do trabalho através dos funcionários. Leva-se em conta a idoneidade da fonte e depois busca-se confirmar a veracidade do fato. Nossas fontes são idôneas e respeitáveis e as deixamos de identificá-las é por razões de confiança que a própria atividade considera - "fonte não se revela", para que sejam preservadas de algum tipo de represália.
Se após o registro do fato, partes do processo resolvem retroagir e mostrarem aptidão para consertar o que poderia ser considerado equívoco, isso é notável pois revela algo superior em quem assim procede. Mas a nós, permanece a pureza de como se deu a coisa em seu processo inicial.
Outra coisa, ninguém desconhece que, na vida, tudo tem um tempo. Até nós humanos temos a noção clara de que somos "peças de reposição", com as quais as empresas lidam, trabalhando com o tmpo na oxigenação dos quadros funcionais. Mas mesmo assim é preciso respeito àqueles que prestam seviços, dão o suor do seu trabalho e "vestindo a camisa da empresa", como partícipes imprortantes do êxito do projeto.
Não precisaria dizer nada mais do que "somos humanos" e, por uma razão moral, não se descarta uma pessoa como se ela fosse bagaço a ser endereçado ao lixo.