A primeira que ouvi (falar de) Ari Toledo, foi num disco. Ele cantava as peripécias de "O comedor de gilete". Era algo quase kafkaquiano, ao revelar o dia-a-dia do nordestino tendo que mastigar lâmina de barbear para chamar atenção do público.
O que provocava o riso era, na verdade, algo triste ao mostrar o sofrimento do povo do Nordeste, que buscava o "eixo maravilha" em busca de sobrevivência. Ari tinha essa irreverência humorística que se expandiu em causos, piadas, músicas e histórias que ele declinou no disco, no rádio, na tv e em shows por esse Brasil afora.
Ari Toledo nos deixou hoje, no dia das crianças. A notícia foi confirmada no perfil dedicado a ele no instagram, “arytoledooficial”, com a seguinte mensagem: “Com profundo pesar, anunciamos o falecimento de Ary Christoni de Toledo, um humorista brilhante que iluminou nossas vidas com seu talento e risadas. Que sua memória continue a trazer sorrisos a todos nós… Sentiremos a sua falta Mestre".
Nenhum comentário:
Postar um comentário