A jornalista Inês Aparecida foi muito feliz ao citar a mesmice com o que Jornalismo se habituou, perdendo de vista a seriedade do fator investigativo. Vinculado à informações de vídeos, tocados por internautas - sem querer desmerecer a importância deles, mas o que se quer é o aprofundamento em fatos importantes. como esse destacado pela Inês em relação ao caso Bolonaro.
JORNALISMO INVESTIGATIVO, CADÊ TU?O jornal impresso pode até virar coisa do passado, mas o jornalismo não deve morrer. É o que defendo sempre que se toca no assunto. Mas de uns tempos pra cá vejo o jornalismo definhando, se escondendo atrás de “vídeos feitos pelos celulares de nossos leitores/ouvintes/espectadores” , nas notícias de brigas de botequim sem vítima e sem agressor formalizados ou ainda no vai-e-vem de quem se reuniu em torno de mesas fartas ou foi desfrutar uma viagenzinha ali em Dubai.Mas esse começo de conversa é só pra eu dividir uma indignação com vocês. A ausência ,por parte do que chamo “grande imprensa livre” ( com aspas mesmo ) , de um questionamento sobre a doença do Cramunhão.Desde o anúncio de sua internação ,quando saiu às pressas da farra catarinense, os noticiários repetem que o problema se deve “à facada que levou em 2018”. Repórteres repetem ao vivo, ou escrevem a frase, como papagaios adestrados.Não se está duvidando do “nó nas tripas” da criatura mas seria bom que as notícias saíssem da superfície, deixassem de ser tão rasas e partissem para um mínimo de investigação. Por que, por exemplo, não dizem que o médico Antonio Luiz Macedo é oncologista, que tratou Hebe Camargo do câncer dela até o ultimo de seus dias?Vocês podem estar pensando que aponto o erro e só fico nessa. Bem que queria ter acesso a fontes mais próximas do caso mas, convenhamos, aqui de longe fica difícil rsrsrsr.O que falta, na verdade, é interesse e boa vontade. Por enquanto e apesar de tudo, o Cramunhão ainda é conveniente prdaquele bicho chamado mercado.E prepara o caminho pra se vitimizar de novo. Não pode ser facada nem tiro, vai de tripa mesmo.