Dia namorados. Datas assim existem para que possamos fortalecer essa coisa fantástica chamada amor. A falta dele é responsável por esse mar de iniquidades que se pratica no dia-a-dia. Gente que não ama, que vive se alimentando de ódio, de inveja, de raiva, de rancor. E que, por qualquer motivo, já parte pra briga, já comete desfeita.
O dia dos namorados, assim como o dia das mães e dos pais, nada é mais do que uma referência ao amor. É uma tentativa de nos ligar a esse equilíbrio da alma, razão de ser de nossas vidas e responsável pelos mais grandiosos gestos da humanidade. A pessoa que não tem amor, é infelicitada pela depressão. E é capaz de fazer da sua vida, um mar de desgraças. Mata, morre. Explora, rouba. Mente e corrompe. Tira a paciência dos outros porque se acha dona de si.
Quem ama, quem tem um namorado ou namorada, vive envolvido por uma energia de bençãos. Sempre na expectativa de que a vida do par será perfeita. Os que não sabem valorizar quem ama, tão logo se casam esquecem as promessas divididas de felicidade e passam a beirar a vizinhança do ódio, da raiva e da agressão. É aqui que a lei do amor acaba sendo substituída pela Lei Maria da Penha. É quando o cupim do ciúme invade a mente destroçada de quem não tem confiança, que o germe do machismo ignorante invade o coração de um e pode até acabar na morte de um deles.
O dia dos namorados serve, portanto, para se reiterar em cada um de nós, mesmos os já casados há tanto tempo, que o mundo só é violento porque esquecemos no drama da vida, o roteiro principal de nossas atuações. Esquecemos que é a falta de amor, o responsável pela insegurança das ruas, porque em casa esse sentimento há muito foi largado na lata do lixo. Feliz dia dos namorados pra todos. Mas que a riqueza do amor não se torne miséria depois que essa data passar.