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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

NOMES. A morte de Maínha sai em cordel

Folheto de cordel conta os últimos minutos do pistoleiro


"Na cidade de Maranguape
No dia quatro de janeiro
Mês do ano dois mil e onze
E vestido de vaqueiro
Andando em seu cavalo
Lhe deram um tiro certeiro"


Menos de 24 horas da morte do pistoleiro Idelfonso Cunha Maia, um cordel sobre este fato já circulava nas bancas de revistas especializadas e era recitado em algumas feiras de Fortaleza. A proeza de transferir tão rapidamente para esse tipo de literatura a morte do pistoleiro mais famoso dos últimos tempos no Ceará, é de Monarci Sátiro de Souza Filho, cujo e-mail é monarcadosertão@bol.com.br.

"Um grupo num carro preto
De longe já articulava
Observando o vaqueiro
Quando em um beco passava
Meteram bala no homem,
morrendo como matava"


FALANDO NISSO


Monarci Sátiro de Souza Filho, o Monarca do Sertão, já tem mais de 700 folhetos publicados e muitos outros no prelo. Este é o seu trabalho de número 1014 e surgiu tão logo ele assistiu na TV Jangadeiro, a notícia da execução do pistoleiro.

Com uma tiragem de 1 mil exemplares, Monarca afirma que não é comum vender os seus folhetos de cordel, pois o faz para atender a uma necessidade de poeta. Ele os distribui. Um de seus maiores sucessos foi o cordel que abordou o sequestro da filha de Silvio Santos, sendo citado nacionalmente pela crítica.