Translate

Mostrando postagens com marcador fotonovelas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador fotonovelas. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

FOTONOVELAS. O Brasil já foi o país delas

.
O Brasil, que já foi líder na produção de novelas de rádio e hoje detém a supremacia em telenovelas, durante muito tempo foi considerado o país das fotonovelas. Só perdia para a Itália, maior produtora delas. Esse gênero dominou o mercado de revistas por mais de 25 anos, entre os anos 50 e 70. 

A primeira revista do gênero publicada no Brasil foi a "Encanto", mas já existia a "Grande Hotel"  desde 1947. No entanto, só a partir do número 210, de 31/07/1951, foi que publicou a primeira fotonovela, intitulada "O primeiro amor não morre". Outro grande sucesso de circulação foi "Capricho" que começou a circular em 17/07/1952.

Segundo a Wikipédia, mais de 20 revistas de fotonovelas chegaram a circular no Brasil, durante a década de 70. Eram publicadas pelas BlochVecchi, Rio Gráfica, Abril e Prelúdio, sendo que a maioria da produção era importada da Itália. A Bloch, ao contrário, produzia suas fotonovelas no Brasil, com a revista "Sétimo Céu". Teve fotonovela com Ronnie Von e outros artistas da Jovem Guarda.
"Em 1975, o Instituto Verificador de Circulação analisou a receptividade que as revistas de fotonovelas tinham em todo o país, na venda avulsa. A revista "Capricho" vendia quinzenalmente 273.050 exemplares, sendo que possuía, em todo o país, apenas três assinaturas.Com fotonovelas italianas, "Capricho" também vendia em Portugal e colônias ultramarinas, num total de 11.186, com apenas um assinante, anônimo. Super Novelas Capricho, com circulação quinzenal, vendia 104.903 exemplares, com apenas dois assinantes no Brasil, "Ilusão" vendia quinzenalmente 108.319 exemplares, e "Noturno", com venda mensal de 72.007".(*) 

DOMINGO ALZUGARAY JÁ FOI
UM GALÃ DE FOTONOVELAS

Pouca gente sabe que o atual publisher da Editora 3, Domingo Alzugaray, já foi ator e diretor de fotonovelas. Uma delas saiu na Ilusão de 1960, 'Supremo Sacrifício'.     Atuou também em fotonovelas da revista Capricho, como a da edição 115 de setembro de 1971. A fotonovela "Um Olhar para a Vida".
(*) Dados do Wikipédia

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

No tempo em que as novelas eram via fotos


O público com mais de 50 anos, principalmente o feminino, deve estar lembrado do sucesso que faziam as revistas de fotonovelas. A mais famosa delas, a Capricho, da Abril, ainda circula, porém abdicou das histórias fotonoveladas que tinham outras concorrentes.

São dessa época, a Grande Hotel (Editora Vecchi), Ilusão, Noturno, Encanto, Fascinação, Contigo (sim, essa que hoje é voltada para cobertura de gossips e celebridades), Sétimo Céu ( da Editora Bloch), Carinho e Carícia.

Especialistas em traduzir as fotonovelas italianas, essas publicações revelaram nomes de astros como Franco Andrei, Michella Roc, Rosana Galli, Sandro Moretti, Rosalba Grotessi, Raimondo Magni - além de outros que tiveram atuações no cinema como Kirk Morris, Gigliolla Cinquetti entre outros.


Ronnie Von e Regina Duarte
 O sucesso dessas produções levou a direção da Abril a produzir fotonovelas nacionais. E, pouca gente sabe, mas o 'publisher', Domingo Alzugaray, dono da Editora 3, foi o galã de fotonovela brasileira aos tempos da Abril. A Sétimo Céu, por sua vez, atraiu para o elenco de suas produções nomes como Regina Duarte e Ronnie Von.  

Além de virarem tese de mestrado em cursos de Comunicação - 'A Fotonovela como Instrumento Pedagógico' -, as fotonovelas marcaram um mercado cativo por mais de 25 anos.