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14 agosto 2013

CINE HOLLIÚDY. Eu quase desencarnei de rir

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Fui ver o "Cine Holliúdy", do Hálder Gomes. Pô, que coisa boa, ma! Última sessão, lotada até o tampo. Saí do cinema morto de feliz. Pelo sucesso que o filme faz e porque ele é um achado desse diretor que soube juntar o lúdico do humor cearense com a capacidade arretada de contar uma história sobre o fim das salas de cinema no Ceará, de um jeito satírico. É o nosso 'Cinema Paradiso', com uma leitura bem cearense, além da boa direção. 

O filme é todo uma homenagem a esse traço bem humorado que temos, a partir de citações bem  nossas que exigiu legendas para que aqueles que não têm hábito pudessem entender o nosso 'dialeto'. 

Figuraço, esse Edmilson Filho que faz o Francysgleidson. Ele já havia demonstrado isso no curta que inspirou o longa. Há presenças marcantes como a do chato - quem é o ator, Halder? -, a esposa e o Valdisney (referência a Walt Disney), além de citações a outros sucessos das salas empoeiradas do sertão - filmes de cangaço com Lampião, os italianos com Macistes e Hércules, além dos 'spaghetti' que mexiam com as plateias nos anos 60. 

Mas é a produção barata dos filmes chineses, que tanto marcaram a formação de Halder, a ponto de ele integrar-se de corpo às aulas de artes marciais, que é a tônica do 'Cine Rulliúdi", um filme que deve ter sido uma diversão para Gomes. Mais ainda para quem o assiste.