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A celebração de certas datas envolve, quase sempre, um sentimento angustiante de saudade. Os 50 anos do primeiro filme da série 007, por exemplo. Ele me remete a minha infância. À paixão que sempre tive por cinema. Ao cine Alvorada, em Iguatu. Às tardes-noites de domingo. Aos álbuns de figurinhas que a gente colecionava. À corrida às bancas para comprar as novas edições de Cinelândia e Filmelândia. Os 50 anos do ''Dr. No" me fazem viajar nesse túnel do tempo e confirmar que valeu a pena. Aliás, como disse o poeta, tudo vale a pena se a alma não é pequena.
