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sábado, 21 de abril de 2012

MARKETING. Marcas que se foram: Pajeú

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Todo cearense com mais de 50 anos, provavelmente, lembrar-se-á dessa marca famosa que, por muitos anos, fez sala nas refeições e foi presença na cozinha das residências. Era o óleo Pajeú, acondicionado em lata e que era produzido pela indústria de Moisés Pimentel, na avenida José Bastos. Se não me falha a memória ele era extraído da mamona Era do caroço de algodão, como muitos leitores me alertaram.(*) Uma das vozes que eu me lembro nos jingles de rádio do produto era a do apresentador Irapuan Lima, um dos comunicadores dos anos 50 e 60 que marcaram o rádio e a televisão do Ceará. 

FALANDO NISSO
(*)
Jackson disse: Nonato, acho que o óleo era extraído do caroço do algodão. 
Celso Gondim: Nonato, tenho 43 e "peguei" a época desse óleo, que era fabricado na indústria do Menezes Pimentel, onde hoje se localiza o supermercado Hiper, no início da Bezerra de Menezes, ao lado passava o trilho, início da José Bastos. Só uma curiosidade: provavelmente os "politicamente corretos" hoje afirmariam que a embalagem, além de "ecologicamente incorreta" (metal em vez do plástico), era racista: uma negra com cabelo "pixaim" em traje de empregada doméstica. Aliás, lembro, quando menino, que essa expressão, "neguinha do Pajeú", era usada para denominar mulher negra que resolvesse vestir vestido vermelho. Nos tempos atuais, isso iria colocar na cadeia quem proferisse. Sinal dos tempos e da evolução - ou involução, sei lá - da nossa sociedade. 
Paulo Gurgel: Nonato, O Óleo Pajeú era feito de caroço de algodão. Meu tio-avô José Gurgel era um dos proprietários da Siqueira Gurgel, a fábrica que produzia o referido produto. Ver mais informações através deste link: http://gurgel-carlos.blogspot.com.br/2011/02/otavio-bonfim-comercio-industria-e.html
 **** Bolacha TBA , sera que existe um blog que contenha so essas curiosidades? e o refrigerante grapet ? e aquela latinha de mucilon cheia de crianças sentadas numas cadeiras enormes? que saudades.... 
**** Seu " Renato" rsrsrs tenho 37 anos e alcansei (sic) e como o epoca do oleo pajeu. o velho " oleo da nega" e penso de ter sido uma das poucas pessoas a ter comprado este produto em " retalho" ou seja numas medidas estranhas que os comerciates do interior usavam. e era sim de caroço de algodao. bela recordaçao valeu.
David Coelho: Nonato, (http://fortalezaemfotos.blogspot.com.br/2011/11/estava-ali-nao-esta-mais-parte-3.html)