Ele morecia uma crônica. Muitas crônicas. Falo de Luis Fernando Veríssimo. Um brasileiro que, embora parecesse comum a muitos, se distinguia como escritor, jornalista, contador de histórias de humor, tradutor, redator de tv, torcedor do Grêmio. E que deixa mais de 80 obras, marcadas pelo senso de irreverência - que acho incomum aos gaúchos, que são sempre mais sisudos e fechados.
O filho de Érico Veríssimo era tudo o que você imaginar, sublimado por um otimismo de raro senso, uma escrita de linhagem nobre aos cultuadores da palavra e de significativa importância para a comédia de costumes, como era a sua Comédia da Vida Privada.
Agosto, pra variar, sai do calendário levando uma alma boníssima e de grandeza nacional do tamanho deste País que deve agradecer ao legado que ele deixa. Gratidão é a melhor forma de referendar-se à sua figura.
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